
Paulo Fonseca, que levou o Paços de Ferreira à pré-eliminatória da Liga dos Campeões novamente numa época que promete imenso sucesso. O seu 442, qual Jorge Jesus, de quem confessa ser admirador, tem uma grande dinâmica ofensiva e enorme coordenação nos momentos sem bola. É a defesa menos batida da liga em conjunto com o FC Porto, facto que não é alheio a extrema organização levada ao pormenor de posicionamentos, equilíbrios, coberturas e concentração na zona da bola. Preparada para as transições também a equipa de Paulo Fonseca. Ofensivamente sai muito rápido na transição pela velocidade e capacidade para definir de Rafa Silva. Sem a pressão de vencer, com melhores processos colectivos e partindo à frente na classificação do SL Benfica, o Braga tem tudo para pontuar na recepção a um Benfica que terá imensas dificuldades para entrar pelo corredor central. E os defensores bracarenses são fortes na resposta aos cruzamentos adversários.
Um SL Benfica ferido, com baixas importantes e com degradação do seu jogar. Esbate-se assim o favoritismo que sempre apresenta nos jogos nacionais, excepto quando se desloca a casa dos seus rivais directos.
Ter de vencer empurrará em muitos momentos o Braga para trás. Todavia, porque jogadores estão demasiado afastados em organização ofensiva, prevê-se perdas de bola importantes, e alguma incapacidade para depois na transição defensiva resolver as situações com menos jogadores atrás da linha da bola. Em organização ofensiva, cada vez menos se procura Jonas que vai perdendo preponderância. Um possível bom momento de Jimenez na área adversária, pela forma ágil com que se movimenta e finaliza na área é uma arma para chegar ao golo, num jogo de grande equilibrio onde as forças se deverão equivaler para um possível empate.
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