
De volta a Old Trafford para a Premier o United de Van Gaal.
O técnico holandês vai variando o sistema como forma de baralhar adversários e permitir explorar os pontos fortes dos seus jogadores. Um possível 3x5x2 como em Leicester aumentará as opções ofensivas, mesmo que defensivamente a transição fique menos segura. A muita projecção ofensiva dos laterais, permite que avançados (Martial ou Deepay e Rooney) e Mata, Herrera e / ou Schweinsteiger apareçam sempre a dar linha de passe dentro, arrastando marcações e prontos a enquadrar de frente para a última linha adversária, explorando posteriormente os movimentos de ruptura. Será muito complicado para o West Ham pontuar em Old Traffor, onde mora um United com argumentos para voltar a tempos idos.
Um West Ham de matriz muito agradável o que se desloca a Old Trafford. Lanzini e Zarate trazem o perfume sul americano para um jogo de um estilo mais atractivo. Procuram construir, chegar à zona de criação onde os argentinos assumem protagonismo e então explorar um pouco mais as características condicionais dos poderosos fisicamente Sakho e Moses. Por ser uma equipa que não se coíbe de jogar o que o jogo pede, prevê-se algumas perdas importantes na pressão do United. A transição defensiva do West Ham sofre sempre algumas dificuldades, que se notarão mais perante a muita qualidade individual que enfrentarão em Old Trafford. Nos momentos em organização defensiva povoam bem o centro do terreno, mas consentem alguns espaços à frente da última linha que poderão ser vitais por ser a zona de Rooney.
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