
Com um modelo incrivelmente ofensivo, Tuchel tem derretido todos os seus adversários no seu reduto. Uma das principais equipas da Europa em organização ofensiva pelas características dos seus atletas, muito criativos, com enorme qualidade técnica e de decisão, e pelos posicionamentos que potenciam ao máximo a fase da criação. Deixa pouca gente atrás da linha da bola, porém, a transição defensiva é agressiva o suficiente para que o portador adversário não tenha sucesso e não consiga sequer lançar o contra ataque.
Desloca-se a Dortmund a equipa do PAOK já eliminada.
A boa performance defensiva (apenas 3 golos sofridos na fase de grupos) relaciona-se única e exclusivamente com a opção de ser uma equipa de tracção à rectaguarda. Posicionam-se num 532 (531+1 a defender, com o baixar de um dos avançados), e mesmo não tendo qualquer articulação inter e intra sectorial, mesmo não controlando espaços que não o da profundidade, pelo aglomerar de pernas no último terço o PAOK vai conseguindo defender a sua baliza. Esta opção tão defensiva não estará naturalmente dissociada da péssima performance ofensiva (2 golos em 5 jogos). Muitas dificuldades para chegar à frente. Inexistente em organização e em transição ao longo dos jogos da Liga Europa. Apesar de individualidades importantes como Berbatov.
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