
Talvez ainda demasiado cedo para se perceberem mudanças na estrutura táctica do Chelsea pós saída de José Mourinho. O duplo pivot com Fabregas e Matic, preocupados com os equilíbrios mas também com o passe que leve o Chelsy a entrar na fase de criação onde Hazard, William e Óscar procuram as rupturas de Diego Costa.
O factor mental da troca de treinador é decisivo e poderá perceber-se um aumento da agressividade defensiva, quer na forma como os Londrinos saem à posse adversária, como na forma como juntam linhas, impedindo o Watford de jogar. Em organização mesmo com menos espaço, a criatividade abundante no plantel dos londrinos será suficiente para derrotar um opositor de menor valia.
Watford, uma das boas surpresas da Premier chega a Londres depois de derreter o Liverpool de Klop.
Um projecto ao jeito de Quique Flores. Uma equipa que não precisa de assumir os jogos. Junta linhas em organização defensiva, partindo do habitual 442 de Quique Flores, para após recuperar, mesmo que por vezes muito baixo sair em transição rápida aproveitando as qualidades de Jurado em posse, e de Ighalo, o nigeriano que aparece a explorar as costas e a atacar a área nos momentos ofensivos. Apesar de superiormente trabalhada em organização defensiva e preparada para sair rápido, a diferença de individualidades no jogo em Londres fará a diferença. Tanto tempo sem bola perante tamanha qualidade individual evidenciada no lado oposto, fará cair o jogo para os azuis do Chelsea.
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