
Com a baixa importante de João Afonso, o Vitória estará individualmente menos preparado para a recepção ao Benfica. A forma como não controla o espaço à frente da linha defensiva será outro problema quando do outro lado joga o melhor jogador da Liga a explorar espaços curtos e centrais.
Em organização defensiva deverão baixar bastante as duas linhas de 4, retirando alguma objectividade na transição, que será feita à custa do dispêndio energético dos dois alas. Chegar à frente partindo de posição tão recuada no campo, partirá o jogo e ai beneficia quem tem os melhores jogadores.
Benfica de Rui Vitória na Cidade Berço em 442. Com a ausência de Samaris por lesão, Fejsa será quem sem bola liga com os centrais, e o médio que mais participa na construção, ficando Renato mais dentro do bloco. Menos qualidade a decidir rápido, mas muito reactivo à perda. Jonas com Raul ou Mitroglou na frente de ataque. Um Benfica menos confiante em organização ofensiva, fruto de um modelo que ainda deixa as individualidades expostas ao erro, pelas distâncias entre jogadores. A transição defensiva sofre algumas dificuldades mas beneficia pela reactividade de Renato, mesmo que muitas vezes ainda sem critério. Jogo complicado em Guimarães, mas com clara tendência vermelha.
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