
Segue a um ponto da liderança a equipa de Sarri.
A equipa do Napoli é uma das mais trabalhadas do ponto de vista defensivo na Europa. Percebem-se todos os movimentos e posicionamentos. A forma como se articulam sectores e se ligam individualidades. A forma como reagem rápido a cada nova situação de jogo.
Ofensivamente nas asas da forma como Mertens, Insigne e / ou Calléjon exploram a profundidade e as rupturas nas alas, sempre em ligação com Higuain. Uma transição veloz e objectiva. Em organização Hamsik torna-se protagonista na criação. Há ideias, há qualidade. No San Paoli contiuará brilhante.
Em 442, com Maxi Lopez e Belloti na frente, o Torino com bola tenta sempre sair em construção para criar. Nesses momentos, apesar das ideias, falta qualidade. Acquah não prima pela decisão, e não percebe os momentos para temporizar ou soltar, o que leva demasiadas vezes a que a bola mude de posse e o Torino fique sujeito à transição adversária.
Em organização defensiva, o duplo pivot do meio perde referências zonais, liga-se muito à oposição e fruto de haver inferioridade numérica naquele espaço, abrem-se avenidas que podem facilmente ser exploradas pelos médios adversários para receberem, enquadrarem e lançar a velocidade do trio da frente.
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