
Gary Neville a tardar em assumir as suas ideias próprias. Para já tudo muito próximo da dinâmia anterior. 433, mobilidade em organização ofensiva sobretudo pelas trocas interiores – extremos. André Gomes, sempre capaz de ligar construção com criação, e procura pelos extremos para que possam resolver problemas. Em organização a equipa agora mais juntas consegue recuperar mais bolas e sair mais vezes em velocidade na transição, fruto de um campo mais curto que proporciona melhores zonas de pressão. A desorganização do Rayo vem mesmo a propósito para uma equipa que procura voltar a sentir-se confiante.
A equipa de Paco Jemez procura sempre um futebol aprazível. Pressão logo na construção adversária, e após recuperar, muita posse, muita paciência, muita vontade de jogar futebol apoiado e organizado. Pelo lado estético vale a pena seguir o Rayo. Não pela sua organização. Defensivamente, seja em organização ou transição é uma das piores equipas europeias. Não há princípios, seja gerais, sejam específicos. Não há campo curto, nem coberturas, equilibrios e concentração. Tudo aleatório na forma como sem bola a equipa do Rayo se posiciona no campo. Ainda que possa demasiadas vezes ter muita bola, quando a perde está sempre em risco de sofrer. Em Valência sofrerá bastante por isso.
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