
Pouca criatividade na equipa de Mancini. Pouca mobilidade no momento ofensivo. A equipa expõe-se pouco posicionalmente, deixando sempre muita gente atrás da linha da bola precavendo a transição defensiva. Equipa de pouca espectacularidade que prima sobretudo pela eficácia. Atacando com poucos, mas com qualidades individuais assinaláveis acaba por criar o suficiente para não sair a zero das partidas, e a muito boa organização ofensiva aliado ao modelo conservador permite-lhe ser bem sucedido na maior parte das partidas. No Giuseppe Meazza será muito complicado ao Carpi impedir a vitória do Inter.
Com pouca qualidade individual para a realidade da Série A, o Carpi tenta sobreviver à descida de divisão, tarefa que não se afigura nada fácil.
Colectivamente não são melhores as ideias de Castori, um treinador da velha guarda. Nos momentos defensivos, ninguém procura superioridades, apenas perseguições individuais a campo inteiro, e perante opositores de maior valia, tal é sempre um problema muito grande para enfrentar. Seja em organização ou transição, não se controlam os espaços defensivos e a cada momento o Carpi parece próximo de consentir perigo.
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