
JUVENTUS X ROMA
Allegri descobriu a fórmula para o Scudetto. Depois de um inicio aterrador, a Juventus soma vitórias atrás de vitórias e chega próximo da liderança.
Em 442 losango, com Pogba a assumir relevância como interior esquerdo e com Dybala e Morata na frente, a Juventus mostra credenciais em todos os momentos do jogo. Pressão na construção adversária, transições rápidas e novamente argumentos em organização com os apoios frontais de Moratta e a forma como Hernanes liga sectores. Em Turim, está imparável.
Uma AS Roma de matriz ofensiva. Dzeko, Gervinho e Salah são rápidos, móveis, finalizam com mestria e complementam-se. É, todavia, defensivamente que são mais que muitas as dúvidas sobre a qualidade táctica da equipa de Rudi Garcia. Recentemente a trocar o 442 base no momento defensivo por alguém que controle melhor o espaço entre a linha defensiva e a média. Em Turim deverá surgir em 433, que ainda que garanta maior controlo defensivo, não deverá ser suficiente para deixar de sofrer muito no Delle Alpi Até porque a matriz do jogo dará uma AS Roma com poucas hipóteses de se exibir onde é forte. Nos momentos ofensivos do jogo.
RAYO VALLECANO X CELTA
O Rayo de Jeméz é uma das equipas europeias que faz mais com menos. Uma proposta de grande, que valoriza o seu treinador. Vontade em assumir os jogos em organização ofensiva. E realce para o facto de mesmo com menor qualidade, o Rayo consegue assumir a maioria dos jogos, pela qualidade de posicionamentos em organização ofensiva, onde emerge Trashorras, sempre com cabeça levantada e a querer jogar.
Defensivamente porque o método contempla opções duvidosas sobre como será melhor defender. O homem ou a baliza? A equipa consente muitos lances de perigo e é a defesa mais batida da Liga. Em casa, com o pendor ofensivo, mesmo defrontando uma das boas equipas da Liga, é expectável que o Rayo consiga somar pontos. Um previsível empate num confronto entre boas equipas.
Permite muito espaço a equipa de Berizzo. Em organização defensiva, a linha defensiva não tem jogo de controlo de profundidade / encurtamento de espaços. Permanece baixa e dá espaço para jogar entre sectores. Também intrasector, por vezes as distâncias são mais largas. Muito interessante a sua proposta ofensiva. Gosta de ter bola e em organização procura resolver de forma colectiva quer por combinações directas quer indirectas. Nolito e Yago são figuras numa equipa de qualidade. Promessa de jogo com golos no campo do Rayo e um previsível empate.
SCHALKE X WERDER BREMEN
À procura de um lugar na próxima edição da Liga dos Campeões, o Schalke recebe o Werder Bremen num desafio em que não pode ceder pontos.
Dinâmica interessante no momento ofensivo da equipa da casa. Huntelaar e Di Santo a complementarem-se na movimentação. Um jogo mais pausado, mais procura pelo espaço interior, mesmo que a muita qualidade dos dois avançados pudessem fazer pensar que se apostaria num jogo mais directo e vertical. Extremos abertos nos corredores laterais, mas com cultura posicional para também aparecer por dentro a explorar espaços concedidos pelos adversários.
O Werder Bremen surge no reduto adversário com dificuldades nos posicionamentos pela forma distante como os seus sectores defendem. Demasiado presos a referências individuais, os jogadores da linha defensiva e do meio campo do Bremen acabam arrastados para onde os adversários os levam. Será uma dificuldade a ter em conta perante uma equipa com uma mobilidade interessante como é o caso do Schalke.
Ofensivamente, Ujah aparece com qualidade a finalizar e sabe sempre quando baixar para trazer marcação e permitir as entradas do segundo avançado. Selassie, o lateral direito é muito veloz e participantivo ofensivamente. Todavia faltam mais referências individuais à equipa alemã que esta época se vê envolvida na luta pela permanência.
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