
Permeável defensivamente, acaba por sair prejudicado em termos pontuais o Leverkusen por tamanha ousadia com bola. Schmidt lidera uma equipa apaixonante pela forma como se lança posicionalmente no ataque, mas descura o equilíbrio defensivo nas transições. Mesmo em organização o seu 442 permite espaço dentro do bloco. Individualmente uma qualidade tremenda. Bellarabi à direita, Hakan no corredor esquerdo, e Chicharito com Kissling ou o suíço Admir na frente, dão largura e profundidade com qualidade nos momentos ofensivos. Kramer e Kample são a habitual dupla do meio campo. Porque caem por vezes também no corredor lateral, deixam o central despovoado na transição expondo defensivamente a equipa.
Tamanha mobilidade e qualidade fará estragos perante um opositor bem menos apetrechado.
Em Leverkusen no seu habitual 442 clássico. Linhas próximas na organização defensiva, ainda que nem sempre consiga controlar o espaço nas costas da última linha. Por vezes demasiada distância em largura nos momentos de defender acaba por permitir que se jogue entre jogadores do mesmo sector. E o Leverkusen tem mil e um posicionamentos para desmontar defensivamente os adversários.
Individualmente uma equipa a quem carecem opções para a tão competitiva liga em que compete. O último lugar que ocupa percebe-se muito mais pela falta de qualidade individual do que pela ausência de ideias. Na Bundesliga não há equipas que joguem um jogo aleatório.
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