
Sunderland a receber o City no seu típico 442. Uma equipa com dificuldades individuais para a realidade da Premier League, mas ainda assim e como todas as equipas da Liga com um plantel cheio de internacionais como Defoe, Fletcher, O’Shea e M’Vila.
O francês (M’Vila) é um dos habituais do pivot defensivo do meio campo ao lado de Cattermole. Um jogo muito físico, de transições rápidas e verticais, e pouca criatividade entre linhas são os traços ofensivos do Sunderland. Defensivamente extremos acompanham laterais e desprotegem a linha média, tornando-se mais fácil construir de frente para os quatro defesas, e encontrar espaços para explorar posteriormente a profundidade.
O melhor ataques da Premier League, o Manchester City de Pellegrini. Há modelo de jogo e há individualidades de uma qualidade tremenda.
Muita variabilidade de soluções, muita criatividade, qualidade técnica e de decisão. Em apoio ou em ruptura, é extremamente complicado prever onde Aguero aparece. Depois há Sterling sempre pronto para desequilibrar, De Buyrne sempre de cabeça levantada a tomar as melhores decisões, ultrapassando linhas com o seu passe, e Touré, tão decisivo com bola quanto é sem ela nos momentos das transições. Partindo de um 442 nos momentos defensivos, para um desdobramento incrível pelo número de jogadores que envolve ofensivamente, tem também no central Otamendi um elemento desequilibrador em posse, pela facilidade com que consegue colocar a bola jogável no corredor central.
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