
Milan de Mihajlovic num 442 muito estático. Um modelo com pouca dinâmica em organização ofensiva. Pouca criatividade, poucas coberturas, poucas linhas de passe diferentes. Duplo pivot do meio muito estático lado a lado, extremos sempre abertos e dois pontas de lança muito centrados apenas na finalização.
Montolivo e Kucka no meio mais preocupados com a segurança defensiva que em oferecer opções diferentes das habituais atrás da linha da bola e lado a lado. É na transição ofensiva que o Milan mostra os seus melhores argumentos. Bacca é fantástico nos movimentos de ruptura e finaliza com grande qualidade. Vem em crescendo o AC Milan, ainda que a dinâmica e as individualidades estejam longe de um passado não tão distante.
Possivelmente num já muito utilizado 442 a equipa da Udinese de Colantuono.
Com Bruno Fernandes num corredor lateral, sempre perigoso na transição ofensiva pela forma como progride e fixa, sempre no sentido do corredor central. Perica e Théréau intensos mas nem sempre capazes qualitativamente de responder ao que o jogo pede.
Em organização defensiva, a Udinese mostra-se capaz de juntar linhas. Porém, é na transição que sofre imenso. Logo onde o AC Milan é mais forte. Jogadores que demoram demasiado a entrar na situação de jogo e gente com menos qualidade sujeita aos 1×1 adversários durante demasiado tempo e com espaço. Tarefa pouco passível de ser bem sucedida, a que enfrenta a Udine nesta jornada.
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