
MAN UTD X ARSENAL
United a seis pontos da Champions a receber o Arsenal num jogo determinante.
Van Gaal a organizar a sua equipa num 4231 que demonstra pouca criatividade e pouca capacidade para criar perante defesas baixas, ainda que os movimentos de Mata para o corredor central quando Martial no corredor esquerdo recebe tragam algum desconforto aos adversários. É na transição ofensiva que o United é mais desequilibrador pela ousadia de Martial, sempre capaz de criar algo quando tem espaço. Rooney deverá surgir como o jogador mais avançado. Defensivamente bastante permeável em todos os momentos. Frente ao Arsenal é expectável um empate. Com golos, previsivelmente.
Desloca-se a Old Trafford Arséne Wenger, à procura do resultado que mantenha o Arsenal próximo da liderança.
4231 base, mas com muita mobilidade e criatividade entre linhas. Ozil e Alexis dão o toque de desequilíbrio que tanto encanto demonstra. Ramsey e Flamini mais baixos a participarem activamente na construção, mas também capazes de se esconder no bloco adversário. Chamberlain e Walcott mais verticais e mais eficazes nas transições do que a decidir em espaços curtos. O regresso de Welbeck traz mais soluções ofensivas.
É defensivamente que a equipa de Wenger denota os maiores problemas. Centrais que definem os lances em função da oposição e não da situação de jogo, mostram lacunas a defender quando há muito espaço. No campo de um grande rival um possível empate perante o equilibrar de forças e de modelos.
TOTTENHAM X SWANSEA
Pochettino lidera uma das equipas mais excitantes da Premier League.
Parte de um 442 em organização defensiva, com avançados em linhas diferentes (Chadli ou o temível Kane posiciona-se entre centrais e define lado da saída em construção do adversário, e nas suas costas Dele Alli liga os sectores). Defensivamente impressiona a forma como encurta espaços e não deixa jogar, sem nunca baixar as linhas, ligando assim com enorme qualidade a transição sempre bem definida por Lamela e Erikson que surgem dentro e com Dele Alli desequilibram permitindo a Kane aparecer a explorar a finalização.
Em organização ofensiva os centrais abrem e a primazia é sair apoiado, seja pelos centrais ou por um médio que baixa. É nesta fase onde Dier a fazer uma época inacreditável assume preponderância na construção. Em casa a promessa de ataque ao primeiro lugar na presente jornada.
Swansea de Guidolin em 442 no campo do Tottenham. Ausência de pressão na bola que não no último terço, jogadores afastados em largura (alas que demoram mais a relacionar-se com médios centro) e por vezes distância entre última linha e médios tornam possível criar dentro do bloco de frente para a última linha. Debilidades defensivas que acentam que nem uma luva no modelo de Pochettino e na qualidade de Lamela e Eriksson.
Com bola um jogo previsível e muito assente nas capacidades condicionais dos avançados. Sofrerá bastante em Londres.
FIORENTINA X NAPOLI
Uma equipa tacticamente muito competente a Fiorentina de Paulo Sousa.
Em organização ofensiva sempre a criar problemas aos adversários pelos comportamentos muito bem definidos. A construção a três com o projectar de um lateral e pelo deslocamento para o corredor central do central. Muitas linhas de passe com o duplo pivot a ligar a construção com a criação onde esconde alas, médio ofensivo e avançado no bloco adversário, para procurar combinar e receber na profundidade.
Sem bola junta sectores e cria zonas de pressão complicadas de furar. Perante o grande Napoli, candidato ao Scudetto, em Florença, prevê-se um empate.
Napoli de Sarri, uma das equipas mais badaladas da Europa na presente época. Pela muita competência defensiva e pela proposta de jogo ofensiva.
Defensivamente percebem-se todos os comportamentos posicionais no seu 433. As coberturas dos médios centro, os defesas que se relacionam entre si na última linha, cumprindo alinhamentos e reajustes. A proximidade entre sectores e intra sectores.
Ofensivamente, o 433 procura explorar a profundidade conferida por Calléjon à direita e Insigne à esquerda. Higuaín é também um ponta de lança de rupturas. Hamsik, partindo de interior esquerdo, tem maior chegada à área que Allan, o interior direito, e liga na profundidade com os três da frente. Transição ofensiva muito bem definida e rápida a explorar muitíssimo bem as características dos três da frente. A dificuldade do jogo é grande e em Florença é expectável que se dividam os pontos.
Deixe uma resposta