
Com um 442 muito bem definido quer a atacar quer a defender, o Villarreal é uma equipa com várias individualidades interessantes. O Villarreal procura sempre um jogo apoiado, de passe curto, esperando o momento ideal para lançar na profundidade Soldado ou Bakambu. Pontas de lança que se movimentam de forma bastante complementar. Uma procura talvez excessiva pelos corredores laterais, mas que acaba por fazer sentido pelo poderio que coloca na grande área adversária de cada vez que chega a situação de cruzamento. Os médios centro têm chegada à área e os pontas de lança são agressivos a atacar as zonas de finalização. Defensivamente toda a gente sabe cumprir e adaptar às diversas situações. Denis Suarez está num grande momento e do corredor esquerdo para dentro cria algo novo a cada posse. O submarino amarelo tem sido arrebatador em casa e é do seu próprio reduto que lança a candidatura a um lugar na próxima liga dos campeões.
Em último, o Levante desloca-se a Villarreal sabendo de antemão as muitas dificuldades que sentirá.
Distâncias intersectoriais e intraasectoriais demasiado grandes para uma equipa de Liga Espanhola, a equipa de Rubi é uma das mais débeis colectivamente da Liga. Ofensivamente procura sobretudo momentos de transição, mas quase sempre pouco trabalhada. Esticar na frente procurando a velocidade dos jogadores mais avançados num processo pouquíssimo elaborado. Pouco agressiva sobre o portador, pouco rápida no ajustar ás novas situações de jogo, e ofensivamente pouco expedita e objectiva. Demasiadas lacunas individuais e colectivas para poder ser bem sucedido no campo de uma equipa tão ofensiva.
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