
Quase cem por cento vitorioso, e com uma média grande de golos por jogo no seu reduto, o Dortmund regressa a casa para defrontar uma das piores classificadas equipa da Bundesliga.
A equipa de Tuchel apresenta hoje uma das mais encantadoras dinâmicas ofensivas de toda a Europa. Muita procura pelo corredor central, muita criatividade, muitas linhas de passe. Um verdadeiro carrossel que remete os adversários para um jogo unicamente defensivo, pela forma como monopolizam a bola. Sempre de uma forma atractiva, dinâmica e objectiva.
Gundogan, Kagawa e Weigl sempre ligados ao jogo a procurar a velocidade de Aubameyang e de Reus num jogo de posse e transição ofensiva assinalável.
Há muita qualidade de processos ofensivos, acrescenta uma transição defensiva muito agressiva e organizada pelo bom posicionamento em organização ofensiva. Muito complicado nos dias de hoje jogar no Westfalenstadion.
O 442 agora de Julian Nagelsmann ainda defensivamente a mostrar fragilidades na distância entre sectores e pela forma como não controla os espaços à frente de cada sector com coberturas. Jogam de perfil médios centro e avançados, e é fácil jogar por dentro quando se defronta o Hoffenheim. Pouca dinâmica na forma como se readaptam a novas situações, não espanta que o mau percurso na Bundesliga esteja associado muito mais à falta de competência defensiva que à incapacidade em fazer golos.
Em organização, há ideias. Extremos procuram jogar por dentro. Tabelar com segundo avançado, ficando o primeiro mais centrado em aparecer nas costas ou em zonas de finalização se a equipa chega à linha final. Um pouco de maior mobilidade é preciso!
Há expectativa sobre o que o jovem treinador que recentemente chegou ao cargo poderá mudar. Mas em Dortmund, não será o momento para crescer.
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