
Grande época do Borussia de Schubert. Uma equipa extremamente atractiva pela primazia que dá ao futebol apoiado desde trás e à pressão intensa sobre portador logo na primeira fase de construção adversária.
Em organização defensiva, coloca pressão nos dois centrais adversários para não deixar jogar e recuperar rápido, procurando monopolizar o jogo em termos de posse.
Em organização ofensiva uma das mais bem trabalhadas. Linhas de passe a todo o redor do portador, uma organização bem definida, mas com mobilidade assinalável. Extremos percebem o momento de receber quando a equipa está a sair na construção, aparecendo dentro, quando interiores arrastam oposição.
O 442 dos momentos defensivos transforma-se em 433 pelo baixar de um elemento para ligar as fases em futebol apoiado. Em transição mostra-se Raffael. O brasileiro é rápido, conduz bem e finaliza. Com espaço desequilibra. Grande favoritismo na recepção a um Frankfurt que luta pela permanência.
Frankfurt de Nico Kovac em 433. Muitas dificuldades nos momentos defensivos. A equipa baixa excessivamente, com extremos a acompanhar laterais e perante a profundidade destes, acabam por se juntar à linha defensiva, deixando a linha média entregue apenas a três elementos incapazes de cobrir toda a largura do campo. Articulação entre médios com dificuldades ao nível das coberturas, deixando por vezes espaço excessivo para os centrais. Incapacidade para pressionar a construção adversária deixam a equipa muito baixa e pouco capaz de se ligar com uma transição ofensiva perigosa. Os extremos têm de comer imensos kms e nunca chegam rápido à frente partindo de tão atrás. Alex Meier o avançado procura mover-se em toda a largura, segurando a bola e esperando pela equipa, mas o nível individual do Frankfurt também é baixo para o nível da Bundesliga. Muito complicado suster a avalanche ofensiva do Borussia.
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