
Zidane a construir uma ideia ofensiva interessante. Muito pela maravilhosa matéria prima que tem ao dispor. Parte de um 442 para uma dinâmica interessante que coloca os extremos em posição interior nas costas da pressão média adversária, com Modric fora do bloco a ligar fases sempre com imensa qualidade. Circulação muito rápida, criatividade e desequilíbrios individuais, com Cristiano e Bale exímios a finalizar o que todo um meio campo de luxo cria.
Seja em organização ou transição o Real Madrid tem mil formas para fazer golos e acaba quando o desnível individual é latente por construir goleadas.
Mesmo que defensivamente não haja articulação entre elementos, mesmo que a protecção à frente dos dois centrais sejam inexistente e a distância inter sectorial seja bastante grande, obrigando demasiadas vezes a linha defensiva a defender sozinha as situações de jogo. Em casa, é implacável.
Grande Sevilha o de Unai Emery. Equipa trabalhada em todos os momentos.
Muita mobilidade e primazia por um futebol apoiado em organização ofensiva, sempre com circulação rápida a explorar movimentos interiores dos extremos e profundidade de laterais. Banega entre linhas sempre fantástico a assumir preponderância na criação no jogar de Emery.
Sai muito rápido e com qualidade na transição, com Banega a baixar para lançar a velocidade dos homens da frente.
Nos momentos defensivos parte de um 442 com proximidade intra-sectorial, ainda que com alguma distância entre sector defensivo e médio. Coberturas entre médios centros vão tentando fazer com que os centrais desocupem o menos possível a última linha, por não terem de sair ao portador.
Na transição defensiva, demonstram mais dificuldades no reajustar de posicionamentos com poucos atrás da linha da bola. Em Madrid, a avalanche ofensiva do adversário fará a diferença.
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