
Sonha com o Scudetto a equipa napolitana. Uma proposta de jogo ofensiva muito ousada, com um jogo assente numa transição ofensiva ultra veloz. Insingne ou Mertens partem o corredor esquerdo todo em velocidade e profundidade, enquanto que Calléjon faz igual no corredor oposto. Também Higuaín é um avançado de rupturas. Tem mil um movimentos para aparecer nas zonas de finalização onde é mestre. O meio campo com Hamsik à esquerda de Allan, com Jorginho nas costas tem a qualidade técnica necessária para pausar e esperar pelo momento certo para lançar as setas.
Defensivamente percebem-se todos os comportamentos posicionais no seu 433. As coberturas dos médios centro, os defesas que se relacionam entre si na última linha, cumprindo alinhamentos e reajustes. A proximidade entre sectores e intra sectores.
Qualidade colectiva e individual suficiente para que seja mais do que provável a soma dos três pontos.
Recentemente num 343 interesante a equipa de Gasperini. Defensivamente muito foco na agressividade sobre o portador e as linhas de passe próximas. A equipa identifica bons momentos de pressão, contudo desorganiza-se quando o faz. Depois de batida a sua primeira pressão, sobram sempre poucos jogadores atrás da linha da bola, e a transição defensiva é feito com pouquíssima segurança. Perante um adversário com o potencial ofensivo, seja de movimentos seja de qualidades individuais do Napoli, tal poderá ser absolutamente letal. Ofensivamente, Suso, um incrível talento pede em espaços mais avançados procurando criar para servir Laxalt à direita ou Rincón à esquerda. Na área adversária Pavoletti não demonstra apenas a sua incrível estampa física. É agressivo a atacar as zonas de finalização e também sabe segurar e esperar pelos colegas quando solicitado de forma mais vertical. Muita versatilidade táctica, mas o desnível para o sério candidato ao scudetto Napoli é suficientemente grande para fazer cair o Genoa.
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