
Grande dinâmica ofensiva da equipa de Guardiola. Muller e Thiago nas costas dos médios adversários a procurarem receber entre linhas, para jogar com o ponta de lança Lewandowski. Fantástico o trabalho de movimentos do polaco. A aparecer nas zonas de finalização, mas também a mover-se em apoio. Corredores laterais para Robben ou Coman (Robben ainda em dúvida) e Douglas Costa que têm liberdade para partir nos desequilíbrios, sempre que há espaço que surge pela rápida variação do centro de jogo. Vidal entre centrais, que usam a posse para atrair e desequilibrar logo na construção.
Defensivamente Alcantra baixa para próximo de Vidal e a equipa organiza-se em 442. Passa pouquíssimo tempo em organização defensiva, contudo, pela excelência na transição defensiva. Agressiva e sempre a beneficiar da proximidade entre jogadores para uma reacção rápida à perda. Promete asfixiar o SL Benfica.
Um Benfica de resultados excepcionais os da presente época. Em Munique com as linhas baixas, sempre com onze atrás da linha da bola, o que lhe permitirá manter os sectores juntos e impossibilitar a criação entre linhas dos bávaros.
O desnível individual é gritante e o facto do seu adversário ter soluções para todo o tipo de jogo, acabará por desmontar os encarnados. A manta é demasiado curta.
Após as recuperações é expectável que tente sair em transição. Ainda assim, o campo curto do Bayern deixará o Benfica demasiado dependente da capacidade de Mitroglou para segurar e esperar pela chegada da equipa. Os erros em posse, serão um problema perante a capacidade para definir do adversário com mais espaço para atacar.
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