
LIVERPOOL X STOKE CITY
Liverpool de Klopp em 4231. Em organização defensiva pouco trabalhada a equipa do alemão. Posicionamentos definidos pelo sistema e não pela dinâmica. Ausência de coberturas e de trabalho posicional da última linha em função da situação de jogo. Também na transição defensiva há dificuldades. A qualidade da sua ultima linha não está à altura da história do clube.
É com bola que surgem as melhores ideias do Liverpool, ainda que faltem jogadores diferentes para que a orquestra de Klopp seja mais atraente.
Jogando em casa perante, a dinâmica de Coutinho com Henderson e Milner nas costas de Firmino causará estragos. Mobilidade e jogo entre linhas adversárias dão grande favoritismo ao Liverpool.
Quem diria que o Stoke de Mark Hughes chegaria a Anfield à frente do Liverpool?
Pouco preparada para assumir os jogos em organização ofensiva, o Stoke mais do que os processos colectivos utiliza bastante bem as individualidades que tem.
Sai rápido na transição com Arnautovic e Shaquiri muito capazes de provocar desequilíbrios com espaço para correr. Affellay a jogar maioritariamente no corredor central, próximo de Imbula, o médio ex FC Porto que já se mostra a um nível elevado. Seja nas transições pela chegada rápida que tem à situação de jogo seja em posse pela forma como quebra linhas.
Menos definidos os comportamentos sem bola. Tudo muito aleatório e a sair mais da mente dos próprios jogadores do que de um modelo pensado e definido. Desprotegem-se espaços entre sectores e até nas costas. Deverá ser em Anfield que deixa cair uma candidatura europeia
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