
Equipa de Mircea Lucescu, uma das candidatas a vencer a prova.
Parte de um 4231 a excelentemente apetrechada equipa ucraniana. Defensivamente percebe-se a preocupação com os grandes princípios. Superioridade na zona da bola, envolver toda a gente na situação de jogo, baixando extremos para trás da linha da bola, mantendo-os dentro. Médios centros sempre a funcionar sem bola em 1+2. Uma cobertura atrás da linha média formada por extremos e dois médios centro.
Ofensivamente muita qualidade na transição pela velocidade a que Taison e Bernard se movem sempre com bola junto ao pé e de cabeça levantada, criando desequilíbrios no 1×1, atraindo marcações para soltar em espaços vazios onde aparecerá o ponta de lança. Presumivelmente o poderoso Ferreyra.
Em organização ofensiva há qualidade técnica para jogar em espaços mais curtos, embora por vezes fique a sensação de que querer fazer tudo demasiado rápido aumenta o número de perdas. Em casa não facilitará e previsivelmente acabará por vencer a partida e a eliminatória.
442 de Paulo Fonseca na Ucrânia. Grande revés no jogo da primeira mão onde sendo superior somou um resultado terrível.
Bem trabalhada em todos os momentos a equipa bracarense. Junta bem as linhas sem bola, é pressionante sobre a construção adversária e sabe repor os equilíbrios.
Ofensivamente mais qualidade na transição, como é natural pelo aumentar do espaço e reduzir da oposição. Tem em Rafa um elemento extremamente desequilibrador em qualquer momento ofensivo.
As diferenças individuais são grandes e deverão notar-se.
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