
Dez minutos. Dez minutos amostra suficiente para a equipa de Tuchel demonstrar à Europa como figura no topo da Europa.
Ofensivamente uma das mais apaixonantes dos últimos anos. Tudo porque juntou um grupo de jogadores que se destacam pela criatividade, qualidade de decisão e técnica, a um treinador que percebe todos os momentos do jogo.
Em organização com Weigl, Gundogan e Hummels soberbos na decisão e no gesto técnico do passe explora com aparente facilidade o espaço entre linhas adversário. Também porque ai, por muito curto que seja o espaço Auba, Reus e Mkhitaryan recebem enquadrando com qualidade suprema. Mobilidade e procura incessante pelos espaços mais perigosos num jogo sempre complicado de anular.
Em transição ofensiva, a velocidade e com que qualidade! que Reus e Mkhitaryan ultrapassam linhas sabendo sempre definir o último passe com a qualidade própria dos predestinados, a capacidade para mover-se em rupturas, para identificar espaços de onde partir e para onde chegar de Auba tornam a equipa do Dortmund numa das mais letais do plano Europeu.
Em Anfield, o Liverpool luta até ao fim. Porém, impossível não referenciar já o soberbo conjunto de Tuchel.
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