O trabalho é do treinador mas quem joga são eles.

O “mesmo” lance. Destinos diferentes. Da primeira para a segunda parte, um dos movimentos do Liverpool de Klopp. Num, demasiado arriscado por não existirem coberturas em caso de perda para o jogador que recebe no corredor lateral. Noutro, um grande lance de organização ofensiva. Coutinho primeiro, Moreno depois.  O antagonismo perfeito para quem olha sem ver.  O que mudou para que o primeiro lance resultasse numa perda de bola e consequente golo sofrido, e o segundo desse um grande lance de ataque?

Diria eu, a decisão. De quem? Do treinador? Sim. Decisão do treinador por criar essa matriz de posicionamento em termos de organização, por forma a desorganizar o adversário. Decisão dos jogadores sobre a forma de jogar com os vários momentos que o treinador lhes proporciona. Arriscado? Não creio. Porque o limite entre o “risco” e a segurança está demasiadas vezes dependente da cabeça e dos pés dos jogadores, uma vez que o jogo é jogado por eles. Se Coutinho em vez de tocar segurasse, o que se diria do primeiro lance? Se Moreno em vez de segurar tocasse, o que se diria do lance segundo lance? Afinal, nesta situação, a desmarcação circular é boa ou má? Pois.

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