
Verdadeiramente surpreendente a classificação e pontuação do Leicester. Lidera a Premier League e está a um pequeno passo de se sagrar campeão.
Um jogo muito britânico, com constantes lançamentos na vertical a explorar o excelente na fase de finalização Vardy, que por estar ausente, deixará a equipa com menos soluções para o estilo de jogo que adopta. Okasaki é quem costuma acompanhar o ponta de lança mais fixo, como segundo avançado, pedindo mais no pé, mas surgindo também muito nas solicitações mais longas.
Meio campo defende próximo da última linha, enquanto aguardam por uma recuperação para sair rápido em contra-ataque. Leicester que não se preocupa nunca com posse, antes com recuperar e esticar rápido. Muita agressividade e proximidade entre linhas não deixam nunca que os adversários consigam criar. Mahrez acaba por desequilibrar nas transições e em casa, apesar da ausência de peso, deverá somar mais três pontos rumo ao sonho cada vez menos improvável.
Não sobra nada do Swansea apaixonante de Laudrup. É hoje uma equipa mais britânica tacticamente. Menos maleável e menos criativa, apesar da presença de Sigurdsson, jogador de muita qualidade e que procura aparecer entre linhas adversárias. Gomis é potente e interessante para o estilo de jogo que proposto, mas nem sempre acaba solicitado de forma profícua. Se ofensivamente, tudo surge de uma forma mais previsível, defensivamente também se percebem lacunas. Laterais completamente presos na marcação individual terão imensas dificuldades perante a dinâmica ofensiva na transição de um Leicester que chega rápido à frente e aproveita muito bem Mahrez. Os médios não articulam com a última linha, e demasiadas vezes ficam somente quatro jogadores atrás da linha da bola.
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