
Jogo grande na primeira mão da meia final da Liga dos Campeões.
Em Manchester o City de Pellegrini recebe o Real Madrid de Zidane.
Surgirá em 4231 a equipa inglesa. Muita qualidade individual, a permitir saída apoiada desde a construção com Otamendi a ter papel importante na forma como assumirá o primeiro passe à procura de fazer a bola chegar entre linhas adversárias, onde Touré entre avançados e médios do Real, e Silva e De Bruyne entre médios e defesas adversários procurarão enquadrar, atrair e começar desde logo os desequilibrios em organização ofensiva. Aguero, o avançado centro de nível mundial, sempre a causar duvidas sobre as defesas adversárias, como a forma como varia os seus movimentos. Sempre em função do que o jogo pede, recebe entre linhas ou procura profundidade. Em qualquer fase é fabuloso e desequilibra a criar e a finalizar.
Transição muito rápida e perigosa pela excelente capacidade para definir dos jogadores mais adiantados. Menos forte nos momentos sem bola. Há espaços entre linhas que a criatividade do Real poderá usar, e há uma incapacidade da última linha em reagir à situação de jogo adoptando posicionamentos adequados.
Real Madrid de Zidane em 442 nos momentos sem bola. Habitualmente pouca agressividade nesses momentos é um handicap. Todavia, numa meia final da Liga dos Campeões não é expectável que tal se faça notar. Toda a gente ligada e com intensidade na forma como ocupam os espaços, é o prevísivel. Mais forte defensivamente, partirá daí para as transições agressivas que colocam Cristiano Ronaldo em zonas de finalização. Os seus números na Liga dos Campeões são verdadeiramente impressionantes, e parece certo que em Manchester terá oportunidade de voltar a aparecer. É na zona de criação que com Marcelo à esquerda, Modric, Isco e James entre linhas sempre a mover para dar linha de passe, receber, enquadrar e solicitar a profundidade de Bale ou Ronaldo, que o Real se torna especialmente perigoso.
Promete golos a partida de hoje. Grandes individualidades. Colectivos que se equivalem e uma primazia pelos processos ofensivos, assim o determinam.
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