
Em Inglaterra como em Portugal. A chegada ao primeiro lugar como catalizador fundamental e principal do sucesso.
Nunca se negligenciou por aqui a importância de outros aspectos que não o táctico. Se não são abordados por aqui, já se explicou, tal prende-se unicamente com não se procurar extrapolar algo que só é palpável por quem está no terreno.
Hoje quer em Portugal quer em Inglaterra, caminha-se para feitos inacreditáveis. Um Leicester campeão e um SL Benfica a bater record de pontuação num campeonato a trinta e quatro jornadas. E a verdade é que tacticamente estão ambas as equipas longe daquilo que mais se ideliza por aqui. Sobretudo a equipa inglesa.
O que parece ser possível confirmar é que defender bem (no posicionamento e sobretudo na agressividade com que se aborda cada lance), conseguir entrar em cada partida com níveis de adrenalina anormalmente elevados (como acontece quando jogas num Leicester e lideras uma Liga, ou quando do outro lado o rival insiste em dizer que apenas tens sorte) e ter na frente de ataque jogadores de excelência, capazes de criar e finalizar a uma eficácia anormal, continua a poder ser suficiente para se chegar ao sucesso.
Muitas duvidas de que sem a chegada ao primeiro lugar quer Leicester quer SL Benfica teriam o rendimento pontual que têm com o jogo que apresentam. A adrenalina própria de quem avista a meta sem ninguém à frente é um tónico impressionante. Não se pode contudo deixar de referenciar que sem organização também não teria havido a chegada à frente. Rui Vitória e Ranieri lideram equipas bem organizadas nos momentos defensivos, com alguns movimentos ofensivos pensados, e com individulidades na frente a fazerem a diferença, mas sem dúvida que se vão aproximando cada vez mais de feitos extraordinários pela forma como extra campo parecem liderar as suas equipas.
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