Não pode haver dúvidas sobre o quão mais difícil e quão mais requer talento e criatividade ter a bola e usá-la para chegar a meta tão pequena num campo tão grande contrapondo com o que é necessário para o impedir.
Muito mais difícil conseguir o que se pretende em termos ofensivos do que defensivos. Por isso regra geral a primazia no processo treino deve ser sempre dada aos momentos ofensivos. Porque são de facto esses os de maior dificuldade, e que exigem para além dos movimentos sem bola, a relação com esta. A decisão sem bola, mas também com bola! Muito mais rápido adquirir competências defensivas que ofensivas.
Demasiadas vezes para o que seria “justo” aglomerar pernas chega para impedir o sucesso de quem toma as rédeas da partida a cada instante.
Todavia, defender com qualidade está muito longe de ser apenas isso. Está muito longe de ser algo passível de conseguir por todos! Sobretudo se pensarmos que são dez ou onze vezes mais as equipas que não o fazem, contrastando com as que defendem efectivamente bem.
“…para defender há que ter talento, há que ter capacidade, há que ter muita ordem, muita concentração. Concentação é saber o que estão a fazer. E eles sabem o que estão a fazer, sabem o que jogam e treinam para isso…” Pablo Aimar.
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