
Os nomes eram apetíveis. O futebol foi medonho.
Rússia em duas frases. Defensivamente, incrível o espaço que consente porque a sua última linha simplesmente não se posiciona em função do espaço onde está a bola. Permanece sempre baixa e possibilita sempre muito espaço ao portador. Ofensivamente, estica no ponta de lança ou estica no ponta de lança. Nada mais.
Inglaterra uma enorme desilusão. Hoje que em por quase toda a Europa se adopta o 442, mudou a equipa que tradicionalmente o usava. Mais conservadora sem bola. 451, com um trinco e uma linha de quatro, com Kane mais adiantado. Na timida pressão sobre a construção adversária, Lallana saia do corredor direito e ia pelo lado cego apertar o central do seu lado. Mantendo os três médios no corredor central (Rooney, Alli e Dier) e Sterling no corredor esquerdo.
Foi todavia com bola que a selecção inglesa ficou completamente abaixo do mínimo exigível. Só Rooney e quinze minutos à Willshere mostraram ideias. Praticamente todos os outros a decidirem porque sim. Sem ideias, sem saberem sequer o que poderia dar cada uma das suas decisões. Cruzar porque sim, correr porque sim, chutar porque sim. Sterling um verdadeiro desastre. Atletismo puro. Tal como os laterais. Só correr sem uma única ideia. Incrível como se deixa Rooney tão longe das zonas de criação, unicamente centrado em ligar fases, sem possibilidades de aparecer com frequência no último terço. Mas, não tão incrível como se abdica de Willshere que nos quinze minutos que pisou o relvado mostrou o quão diferente é dos seus colegas que se valem unicamente das capacidades condicionais.
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