Rumba ao quadrado. A Rússia mostra como não fazer.

Num passado não tão distante, neste blogue (AQUI), falava-se da forma como um defesa se deve comportar em situações onde o adversário se encontra enquadrado com a linha de fundo. Não por padrão, porque obviamente o jogo não é sempre igual e é o contexto que deve ditar cada comportamento. Mas, por percepção daquilo que dará menos possibilidades ao adversário de ferir a nossa baliza. Se é certo que cada situação é uma situação diferente, é igualmente certo que por principio devemos ter como objectivo afastar ao máximo o adversário do êxito. Ou seja, se ele conduz para a linha de fundo que continue a conduzir por aí. Não só porque fecha o ângulo e o Guarda-Redes tem muito mais hipóteses de defender a baliza porque a baliza fica “menor”, mas também porque retira opções ao portador da bola para prosseguir com o lance. Nos dois golos sofridos pela Rússia, o mesmo princípio aplicado e a probabilidade de golo cairia certamente. Tal não significa que o lance não fosse acabar dentro baliza, apenas que quem tem a bola fica com piores condições para decidir o lance. Não há que retirar mérito a quem aproveita tal comportamento defensivo, e faz por aumentar as suas próprias probabilidades de fazer golo, como fizeram Hamsik e Weiss. Apenas reforçar que por mais brilhante que fosse o mesmo tipo de execução, com outro tipo de comportamento defensivo a execução teria que ser de outro mundo.

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