Itália de Conte: Ideias para todos os momentos ofensivos.

Absolutamente devastadora a primeira parte italiana, onde o resultado peca por escasso. Ontem a Alemanha a mostrar-se muito competente no ataque posicional, hoje a Itália menos competente na organização do ataque ainda que o faça com uma intencionalidade clara. Sabem o que fazer, como fazer, quando fazer. Todos focados nisso. Mas, o festival tem sido de ataque rápido e contra-ataque. Cada vez que recupera e consegue sair, uma lição para o mundo. Fernando Santos ontem disse que não tinha tempo de treino e por isso, por exemplo, a transição ofensiva não sai tão bem. Discordo. A transição deve ser das coisas mais fáceis e intuitivas para os jogadores. Então falando de jogadores deste nível… Conte mostra. Concorde-se ou não, a equipa está trabalhada para tudo. O adversário perfeito para os italianos explanarem aquilo em que realmente são fortes, mas, em organização não jogam de forma aleatória. Muito mecânico, é certo, mas tudo com sentido.

“Muito forte a dinâmica dos dois avançados, e de um médio que se movimenta por diversas vezes para receber na profundidade. E esse é um dos movimentos que trabalha mais difícil de parar. Difícil porque um dos avançados se movimenta para receber entre sectores, enquanto outros tentam explorar o espaço nas costas. Os avançados a servirem ambos como apoio frontal, por forma a atrair elementos da última linha e depois libertar nos alas. Bonucci a solicitar movimentos de ruptura com demasiada qualidade para ser verdade. A forma notável como esperam pelos laterais que aparecem de uma linha mais recuada, e variam o jogo interior com o jogo exterior. Os laterais a aparecerem muito bem a dar largura, mas sempre a fechar a desmarcação aproximando-se da baliza quando assim se impõe.” Aqui.

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