“Liverpool não é a última maravilha do mundo”

Afirmou José Mourinho, depois do muito enfadonho clássico de ontem à noite.

Talvez não seja. Porém, tenta ser protagonista. Tem definidos comportamentos para todos os momentos. Mesmo que por vezes como na partida de ontem não consiga colocar na relva o que trabalha, é uma equipa que procura ser grande e assumir qualquer momento do jogo com competência, reduzindo ao mínimo o factor “sorte/azar”.

E sobretudo percebe quando não atinge o que se pretende alcançar e seguramente trabalhará para crescer.

Não é desta forma que queremos jogar

Palavras de Klopp. Que mesmo tendo tido a equipa apagada no grande clássico, não teve nunca uma equipa cuja estratégia fosse somente deixar correr o tempo e rezar pela felicidade numa segunda bola ou numa bola parada.

Sobre Rodrigo Castro 219 artigos
Rodrigo Castro, um dos fundadores do Lateral Esquerdo. Licenciado em Ed física e desporto, com especialização em treino de desportos colectivos, pôs graduação em reabilitação cardíaca e em marketing do desporto, em Portugal com percurso ligado ao ensino básico e secundario, treino de futsal, futebol e basquetebol, experiência como director técnico de uma Academia. Desde 2013 em Londres onde desempenhou as funções de personal trainer ligado à reabilitação e rendimento de atletas. Treinador UEFA A.

15 Comentários

  1. Entendo a estratégia de comunicação de Mourinho, o problema para ele é que o Liverpool é infinitamente mais interessante que o United, mesmo não sendo a última maravilha do mundo. Pq este united é mau de mais para ser verdade. Diria até que, infelizmente, é mau de mais até para Mourinho.

  2. Manchester quem ti viu e quem te vê.
    Mourinho assume que a tua equipa é fraca demais e que nao tem ideias, se o Liverpool não é a ultima coca-cola do deserto, o teu Nanchester é um litro de agua no Oceano.
    Ou muda a forma que tem treinado ou pede demissão porque já é tempo demais para o Manchester jogar alguma coisa.
    Tanto dinheiro gasto/mau gasto, dar 120 milhões por um jogador quando o plantel não tem nenhum lateral direito de raiz em condições, centrais que fazem rir e por ai alem, mas o maior problema nem são os jogadores, é mesmo a equipa que nao joga um “caracol doente”

  3. Tinha a esperança que Mourinho tivesse aproveitado o ultimo ano para se reinventar mas pelos vistos continua tudo na mesma, só vi os ultimos 30 minutos e é mau demais, os ultimos resultados não espelham isso mas acho que com o passar do tempo Guardiola vai passear esta época.

  4. No canal onde vi o jogo estavam Ryan Giggs e Jamie Carragher a comentar. Ao intervalo mostraram (já não me lembro qual deles, penso que o Giggs) o desenho tactico do Man Utd em processo defensivo, com Rashford e Young em linha com os 4 defesas “centrais” (numa espécie de 6-3-1 em tudo idêntico ao dos jogos contra o Barça, nos tempos do Inter), isto com a bola ainda na linha de meio campo e descaída para um flanco.
    Mourinho parece ser, cada vez mais, a apologia do não-futebol… ou será apenas um caça-indemnizações chorudas? 😛

    • É perfeitamente normal uma equipa sem bola no seu meio-campo defensivo estar em 6-3-1, visto que os extremos descem para ajudar os laterais, como é sua obrigação no futebol moderno. Já com o Liverpool com bola no seu meio-campo o Pogba subia fazendo uma linha de 2 com o Ibra na 1º zona de pressão e a equipa acompanhava bem, tendo muitas vezes recuperado a bola no meio campo do Liver.

      Em termos ofensivos o United foi 0 jogo todo, em termos defensivos esteve impecável até aos 50 e poucos minutos, depois só deu Liverpool e De Gea, tendo o United estado mais preocupado nos últimos 15 minutos do jogo em não deixar o Liverpool jogar do que outra coisa.

      • Não digo que seja novo ou nunca visto… em equipas que jogam para o pontinho.
        Pessoalmente prefiro ver, quando a bola está numa faixa lateral junto ao meio campo, o extremo oposto a fechar por dentro uns metros acima da linha de defesa.
        Estou a falar (e o comentário do Giggs também era) de quando o Liverpool já estava em posse, e não nas saídas de bola em que, aí sim, se via Pogba a subir para perto de Ibra e o resto da equipa a tentar pressionar alto.

  5. Foi um jogo onde Mourinho apenas quis limitar o Liverpool, abdicando de atacar em posse. Sinceramente, a esta altura já esperava um Man. Utd. com ideias mais de controlo do jogo com bola, no entanto acho que as estratégias de jogo para jogo dependem da altura da época. Depois de 3 resultados negativos de seguida, imagino que a prioridade era não perder no terreno do maior rival, podendo recuperar os jogadores a nível anímico a curto/médio prazo, ficando a uma distância pontual do 1º lugar totalmente recuperável.

  6. Van Basten

    Tens acompanhado o championship? Eu aproveitei este fim de semana para ver o Huddersfield – Sheff Wed e fiquei bastante surpreendido! Jogo completamente atípico do championship, com a equipa de Carvalhal a dar uma licao de defender e a equipa de Wagner a mostrar muita identidade a sair a jogar, mas incapacidade de penetrar o bloco adversário.

    Acho que o Futebol em Inglaterra está a mudar de baixo para cima também e isso vi ser óptimo.

    • Ainda tive a esperança que o Everton se virasse para o Carvalhal este ano. Comecei a seguir, nos intervalos da Bundesliga (e porque o West Ham este ano joga mal mas sem resultados), por causa do Wednesday de Carvalhal. Ideias de Premiership sem ovos para a omolete. E nem uma queixa. E já está a subir na tabela outra vez.

  7. fomos todos grandes admiradores do futebol ou dos resultados do grande mister mourinho…quando o resultado nao aparece…faz lembrar quando o cristiano nao faz golo…

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