Referiu o Nuno Amado no podcast a preocupação do Benfica com os detalhes, e o facto de ter sido como sempre uma equipa muito solidária, muito compenetrada.
A parte mental, a motivação e confiança, nunca foram por cá muito abordadas, por uma razão especial. Não estando no terreno, tudo o que se poderá fazer é especular sobre competências ou não dos treinadores em tal capítulo. E por não pretendermos abordar assuntos sobre os quais os dados que chegam não são concretos, tal foi sempre desprezado por aqui. Porém, tal não significa que seja algo que se deva desprezar no desfecho de cada jogo.
Muito pelo contrário. E se a prática me fez perceber algumas coisas, a importância de mexer com emoções e com a adrenalina antes de cada partida foi uma delas. Em cima da competência que nunca se poderá deixar de ter, e a que é a que permite chegar às decisões. A do modelo de jogo. A das ideias. A táctica e a de decisão. Todavia, colocar a emoção em forma de determinação e perseverança no relvado faz demasiadas vezes a diferença. Sempre em cima da competência do mais importante, naturalmente.
Quem consegue ficar indiferente ao discurso de Al Pacino no filme “Any Given Sunday”? Quem depois de ouvir aqueles minutos da palestra não fica com uma vontade tremenda de “rebentar tudo”?
Partilho com vocês um excerto reduzido da palestra do jogo que viria a determinar o Campeão Nacional de futebol feminino na temporada passada.
O texto não se relaciona de forma alguma com o derby. Tão pouco deixar a entender que a vitória sorriu ao SL Benfica porque quis mais vencer. Apenas pegar em algo que o Nuno Amado referiu no podcast e salientar-lhe a importância. Porque quem joga este jogo, por mais distantes que nos pareçam, continuam a ser pessoas.
Fantástico
Sabia esse discurso de trás para a frente quando vi o filme pela primeira vez. É incrivel!