Nos últimos textos alusivos às recentes prestações do SL Benfica, tem se destacado a maturidade táctica da equipa. O Benfica é neste momento, na realidade portuguesa a equipa com maior conhecimento dos momentos do jogo e da forma como deve transitar entre eles.
A dupla jornada no Castelo mostrou-nos uma equipa que à qualidade sem bola, acrescentou imenso critério com bola. Soltando depois o talento em cima do critério.
Se no primeiro golo, foi paciente e pausou até ter superioridade, o segundo golo na Taça da Liga a resultar de mais um identificar perfeito do contexto. A recuperação que começa com uma imprudência de João, que perdendo corredor central, jogando o Vitória num 442, expõe a equipa, por ter apenas um elemento a cobrir todo o sector em cobertura. Ainda assim, com a linha defensiva toda no lance, a equipa vimaranense. Pizzi, o homem que define o momento em que o Benfica joga. Percebendo imediatamente que o desequilíbrio inicial estava feito, decide acelerar o jogo para transição com ataque rápido, pelo passe vertical no apoio frontal de Gonçalo Guedes.
Gonçalo que tantas vezes perde timings ideais para soltar, consciente ou inconscientemente (sim, porque já se viu Gonçalo “conduzir” à volta sem que tal acrescente!) define com categoria a transição na forma como conduz, conseguindo não deixar entrar oposição no lance, mas ao mesmo tempo permitir a chegada de Carrillo, e na forma e timing com que solta e finaliza.
Um Benfica que soube identificar o jogo ofensivo com imensa categoria a passar com nota máxima dois testes de dificuldade elevadíssima.
Claro que o Guedes não é o supra-sumo da inteligência, mas a constante desvalorização das suas qualidades e do potencial para evoluir irrita-me profundamente. O Guedes é uma espécie de CR7, salvaguardando as diferenças e o estatuto. E não, não decide mal, embora algumas vezes isso aconteça. O menino ainda está a maturar e tem demonstrado uma evolução rápida e assertiva. Vamos ver onde chega, sendo certo que está a fazer uma grande época até ao momento.
Apenas uma correção! Não tem lógica dizer transição ou passar para organização… é sim transição para organização… porque ouve-se de facto muita gente falar de transição como ideia de partir para o ataque em velocidade… a transição “nasce” para fragmentar um momento que parte da fase defensiva para ofensiva e vice versa… no caso da ofensiva, transição para contra-ataque, ataque rápido ou ataque posicional… no caso da defensiva, transição parte necessariamente da ideia defensiva (referências, nas diferente zonas do campo onde a equipa perde bola) … pode ser uma transição para dar um passo em frente (referencia – bola), ou até pode ser uma transição – passo atrás (referencia – espaço).
?!
N passas da transição p organização se decides manter a bola?!
N se percebeu o teu comentário. Podes elucidar?
Obvio q transição n significa acelerar! Por isso a referencia a decisao de pizzi ir p ataque rapido…
Se estiver a empanturrar juntas azeite galo!! ??!! …?!
Twilight zone no LE ?
Este lance, para mim é muito mais demérito do Vitória do que mérito do Benfica, apesar do passe do Carrillo ser muito bom. O central do Vitória (nº26, penso eu) não pode deixar aquele espaço todo entre ele e o lateral.