Já há algum tempo que o FC Porto tem alterado a forma como pretende chegar a zonas de finalização. O jogo que havia sido desenhado por Nuno Espírito Santo, já há muito que não é o mesmo.
Nesta fase da época, a equipa recorre sistematicamente a um jogo direto que traz naturais consequências na escolha do onze inicial.
Observando as dinâmicas da equipa, podemos facilmente constatar que os laterais já não garantem a mesma profundidade. Os extremos já não não vivem tão ligados ao corredor central e os caminhos escolhidos para ligar as fases ofensivas têm poucas estações. A equipa continua a construir com os laterais muitos baixos e são claras as indicações para que eles joguem longo, na linha, se possível logo após a receção.
Os avançados procuram os corredores laterais para disputarem duelos intermináveis, na esperança que o ganho de uma 2ª bola faça a equipa entrar em zonas de criação. São poucas as linhas de passe que se formam e poucas as dinâmicas de aproximação que permitem um jogo mais pausado e pensado. As decisões em posse afastam a equipa do corredor central e a escolha dos interpretes acentua essa prática. A complexidade da proposta é escassa e o futebol da equipa vai caindo numa rotina demasiado previsível.
Neste momento, o FC Porto vai camuflando, através dos resultados, o empobrecimento do seu jogo.
Na verdade têm seguido caminhos antigos…
Percebo a crítica, e identifico me com ela, mas acho que escolheste mal o jogo de ontem para exemplificar, porque derivado de uma simples troca de jogadores (danilo por ruben), a equipa ate acabou por explorar mais vezes outros caminhos que geralmente permanecem invocados.
Mais uma vez, a ideia do Nuno jans e percebeu, vai ser isto enquanto aqui estiver. Se perder todos vão partilhar da tua opinião, se ganhar vai ser elevado a génio tático.
As ideias são simples, e fazem me lembrar aquilo que ouvi em 90% dos treinadores de formação com quem tive com tacto até hoje, se esticar mos no corredor, não ganhando a bola, expomos menos a equipa, ignorando se totalmente a possibilidade de partir pelo meio. Até aceitaria a ideia de querer recuperar e meter na profundidade porque os avançados do plantel tem características para isso, mas desta forma e deixar o sucesso dependente de demasiados eventos aleatórios…
Bom post, um abraço
Permanecem intocados *
Não tenho visto muitos jogos, nem sequer da minha equipa, mas pelas análises feitas por aqui ao porto, só vão ganhando porque a qualidade dos seus jogadores acaba por dar sempre a vitória. Mas se jogam assim “tão pouco” só espero que a minha equipa não perca o campeonato para eles.
Nunca pensei que o Porto fosse andar a pressionar tanto o Benfica a esta altura da época. Espero que o Rui Vitória consiga mais um “milagre” esta época para ganhar o titulo.
Uma questão.. como se explica que, apesar da utilização deste modelo supostamente para garantir boa transição defensiva, ainda assim, o trinco e os centrais terem levado amarelo exactamente nessa situação de transição, devido à equipa estar totalmente exposta?
Estive ontem no estádio e a aleatoriedade de posicionamentos no meio campo é gritante. Jogadores demasiado afastados, uma linha de 4 no meio campo com Otávio e Corona quase sempre encostados às linhas. A equipa não ganha uma 2a bola.
A 2a parte deste jogo não conta.
Como dizem, acho que,mais tarde ou mais cedo, vão acabar por perder pontos, a qualidade de jogo é inexistente. Venha daí essa Juventus!
Continuação de bom trabalho.
Caro Bruno fidalgo
Rúben Neves recua, Maxi e Alex Telles não sobem, André André é o único jogador do meio campo, logo surgiu a opção pelo futebol directo.
Teremos de aguardar pelo jogo com a Juventus para tirar conclusões.
O que há 2 meses era um porto com alguma qualidade e com 10situacoes de golo, tornou se em um porto completamente diferente. Qq hipótese de situação de golo e golo. Este soares veio tirar algumas dinâmicas ofensivas. E agressivo para o duelo, mas acho que o porto não vai aguentar….! Agora até a rotatividade e boa do nuno!!!! 😉