Há já algum tempo que o Barcelona alterou a sua estrutura tática. Os resultados intermitentes, provenientes de um futebol muito menos ligado e pausado, levaram a uma mudança que vai dando uma nova alma à equipa catalã.
Luis Enrique alterou os posicionamentos iniciais e dispôs o seu Barcelona num 3-4-3, no momento de organização ofensiva. No jogo frente ao Sevilha, pudemos observar uma equipa móvel, dominadora e extremamente agressiva em transição defensiva.
O Barcelona adotou uma saída a 3 que garante, desde a 1ª fase de construção, amplitude ao jogo ofensivo. No meio campo, surgiu um losango formado por Busquets, Iniesta, Rakitic e Messi. A projeção de Sergi Roberto, à direita, estabelece largura e profundidade ao corredor. Neymar, à esquerda, faz um papel semelhante, no momento ofensivo. Na frente de ataque, surgiu Suárez.
Foi interessante observar a mobilidade existente entre os jogadores que mais vezes oferecem largura e os médios interiores. Tanto Rakitic como Iniesta foram capazes de jogar por fora. Foram igualmente relevantes, os movimentos interiores de Neymar e Sergi Roberto. Messi, como seria expectável, apresentou um raio de ação enorme: baixando para criar, surgindo entre linhas ou mesmo em zonas de finalização.
Defensivamente, a postura agressiva com que pressionaram protegeu-os. Ainda assim, ficaram evidentes as limitações que surgem quando não têm bola. A equipa posicionou-se num 4-4-2 clássico, com Sergi Roberto a baixar para a linha defensiva. De forma a pressionar em profundidade, desdobraram-se num 4-4-2 com um maior número de linhas verticais.
Numa fase importante da época, esta evolução pode ser importantíssima para a conquista de títulos.
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