Habilidade motora, qualidade técnica e decisão. Jonas, Pizzi e o Benfica.

Nos textos que abordam Jonas logo após o regresso, muito se falou da habilidade motora que esteve em níveis extremamente baixos para o habitual. E nas partidas mais recentes, o seu crescimento.

Por habilidade motora entenda-se “capacidade para executar movimentos realizados com precisão. Um indivíduo hábil em termos motores demonstra uma elevada capacidade de coordenação de movimentos”.

De jogo para jogo, tem desaparecido o Jonas que só era capaz de receber a bola que vinha direitinha para o pé, e surge alguém com muito maior harmonia de movimentos.

Por video exemplos do que foi abordado nos posts anteriores.

A habilidade motora em crescendo, a qualidade técnica e de decisão intacta, do brasileiro que fez em Vila do Conde o melhor jogo da época. O Jonas dos costume, ao qual só faltou a habitual finalização para golo, porque a ligar ofensivamente o jogo, a Liga portuguesa pôde assistir ao regresso do seu melhor jogador.

Pizzi, e o critério que guia a organização ofensiva encarnada. E a execução que nem sempre sai ao nível de tudo o que vê.

O muito bem pensado movimento padrão da organização ofensiva encarnada, para os momentos em que última linha adversária está subida.

E ainda por video a ligação Raul – Jonas no momento da primeira fase defensiva. A principal justificação para a entrada do Mexicano no onze, e como Rui Vitória impediu o Rio Ave de criar pelo corredor central, aumentando possibilidades de controlar o jogo.

Como poderia o Benfica controlar e pressionar primeira fase do Rio Ave com Mitroglou e Jonas em simultâneo? Muito pouco expectável que isso pudesse acontecer. Com dois jogadores com menor capacidade para constantes movimentos em diagonal (quando um sai no central, movimento para a sua diagonal / costas, para controlar também médio defensivo (Petrovic) do Rio Ave), era previsível que a primeira linha ofensiva encarnada fosse batida várias vezes. A partir daí, um elemento da linha média teria de sair, já com a equipa a perder qualidade na organização. A ter de recuar e a ficar demasiado tempo sem bola.

No texto anterior “Podem dois treinadores vencer?

SLB no Rio AVE от Lateral Esquerdo Blogspot на Rutube.

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Pedro Bouças - Licenciado em Educação Física e Desporto, Criador do "Lateral Esquerdo", tendo sido como Treinador Principal, Campeão Nacional Português (2x), vencedor da Taça de Portugal (2x), e da Supertaça de Futebol Feminino, bem como participado em 2 edições da Liga dos Campeões em três anos de futebol feminino. Treinador vencedor do Galardão de Mérito José Maria Pedroto - Treinador do ano para a ANTF (Associação Nacional de Treinadores de Futebol), e nomeado para as Quinas de Ouro (Prémio da Federação Portuguesa de Futebol), como melhor Treinador português no Futebol Feminino. Experiência como Professor de Futebol no Estádio Universitário de Lisboa, palestrante em diversas Universidades de Desporto, Cursos de Treinador e entidades creditadas pelo Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ). Autor do livro "Construir uma Equipa Campeã", e Co-autor do livro "O Efeito Lage", ambos da Editora PrimeBooks Analista de futebol no Canal 11 e no Jornal Record.

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