Os noventa minutos de Renato Sanches com o Darmstadt

Com o campeonato conquistado, Carlo Ancelotti a dar oportunidade a Renato de se mostrar na Liga alemã.

Quarenta e cinco minutos iniciais de pouca bola e pouca confiança para assumir um maior risco nas suas acções, perdendo-se a preponderância que pode assumir em termos ofensivos. Timidez, o adjectivo que melhor pode caracterizar o jogo de Renato na Liga alemã.

Na segunda parte, com jogo mais partido, a aparecer mais vezes onde tem argumentos. Com espaço acelera o jogo em condução. Recortes ainda de alguns passes de qualidade por entre médios adversários para o espaço entre linhas. Todavia, muitas são as vezes em que parece querer apenas passar pelos pingos da chuva.

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Sobre Rodrigo Castro 219 artigos
Rodrigo Castro, um dos fundadores do Lateral Esquerdo. Licenciado em Ed física e desporto, com especialização em treino de desportos colectivos, pôs graduação em reabilitação cardíaca e em marketing do desporto, em Portugal com percurso ligado ao ensino básico e secundario, treino de futsal, futebol e basquetebol, experiência como director técnico de uma Academia. Desde 2013 em Londres onde desempenhou as funções de personal trainer ligado à reabilitação e rendimento de atletas. Treinador UEFA A.

9 Comentários

  1. Genericamente, o texto é pequeno. Especificamente, é grande demais. Porque se poderia resumir perfeitamente numa só linha: “Renato Sances não evoluiu nada em um ano.”

  2. Sou só eu que o vejo com uma qualidade de passe (curto e longo) muito elevada, particularmente por comparação com o ano passado…?

  3. Que saudades…
    Tem virtudes e defeitos, mas é uma força da natureza que entusiasma e faz mais e melhor quem o rodeia.
    Força Renato

  4. Um primeiro ano que não entusiasmou, e tenho sérias duvidas que chegue a fazer alguma coisa se continuar por este caminho. É normal que não se observem grandes melhorias, uma vez que como já referi por mais que uma vez pouco há para melhorar neste tipo de jogador. Fisicamente, é o que todos sabemos: uma força da natureza. Mas é sempre preciso algo mais para triunfar a este nível. Como qualidade técnica, por exemplo, que não abunda. E o perfil de decisões também não é grande coisa.

    O que me deixa ainda mais chocado é ver dirigentes do Bayern a considerá-lo como substituto do Xabi Alonso, por exemplo. O Renato, para conseguir ter sucesso, tem de ser colocado o mais avançado no terreno possível e dentro de um modelo que “oriente” as decisões do jogador. Nunca como médio mais recuado. Na próxima época, o ideal será o Bayern emprestá-lo para que consiga fazer uma época a jogar com regularidade na Bundesliga.

  5. Ha jogadores que quando os vês jogar algumas vezes, tens logo certezas da sua qualidade. Renato é um desses casos, da prazer ve-lo jogar. Ha-de chegar o dia em que voltarei a ter esse prazer mais regularmente. Entretanto evolui treinando diariamente com os melhores do mundo!!

    Do que dá para ver na compilação, nota-se que continua com aquele belo habito de tentar dar linha de passe ao portador. E parece que no passe longo ja mede melhor a força a aplicar. No Benfica, tenho ideia que muitas vezes o passe longo e o passe para a desmarcação do colega saiam com demasiada força dificultando a recepção, ou a chegada a tempo ao espaço.
    O que também da para ver é que em algumas situações continua a libertar a bola demasiado tarde, acabando por perder a vantagem que tinha ganho em condução.

    Mais uma vez, isto apenas do que vi neste video.

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