Um jogo extraordinário ou um jogo extremamente mal jogado?
Para o espectador sem qualquer interesse no resultado final e cujo único interesse é retirar emoção da partida, sem dúvida que um jogo incrível. Porque a bola não descansa, de cinco em cinco segundos ronda uma baliza. Acelerações constantes, qualidade técnica a rodos, oportunidades de golo sem fim, sempre fruto de grandes recortes técnicos.
Nas bancadas dos estádios ingleses é este o jogo que é cobrado aos seus intervenientes. E eles retribuem.
Todavia, sobretudo um jogo mal jogado. Não tecnicamente. Tacticamente, não no posicionamento. Mas, nas decisões. Um jogo onde nenhuma equipa pretende ter controlo, ou domínio. Cada posse é para chegar rápido. Cada posse é tratada como se tivesse de dar golo. Acelerações constantes e quando se dá a perda equipas partidas, porque a viagem não se fez de forma conjunta. Aceleraram cinco ou seis, ficaram partidos atrás os restantes. Quem recupera, tem espaço no meio, porque adversário se partiu com bola, então… há que acelerar para aproveitar.
A bola não descansa. O jogo decorre a mil. A emoção é imensa. Porém, um pesadelo para qualquer treinador. Se bem jogado é aproximar da vitória. É controlar ao máximo cada variável para ter “harmonia” no jogo. Isto é, atacar com inteligência, para que na perda a equipa esteja preparada para a transição defensiva, junta, então não se pode nunca considerar uma partida bem jogada.
Para os britânicos, infelizmente, só quando na Europa defrontam equipas cuja qualidade nas decisões lhes permite não perder a bola a cada período muito curto de posse, percebem o quão o seu jogo está longe do que de melhor se pratica a nível Europeu.
Um jogo em que o ataque parece ser limitado por tempo de jogo, tal como o é na modalidade de Basquetebol, nunca será um jogo bem jogado. Se o bem jogado for aproximar-se de vencer.
No video, pequenos recortes de pormenores. De condições para ruptura entrar pelo corredor central (distância do avançado para a bola como fundamental), a decisões sobre timings e como a orientação corporal de colegas e adversários determinam melhores ou piores decisões. O jogo de enganos do genial Hazard, e a desconcentração fatal no posicionamento e na decisão sobre quem sair na bola, no segundo golo dos Gunners.
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Um jogo espectacular mas sem controle. mau para um treinador óptimo para quem vê.
O David Luiz é tao fraco….
Tudo partido. Taticamente perturbante. E surpreendente mais por Conte.
Esperava mais ordem e protecção.