Gerir os momentos. Golo do Benfica no Jamor.

Por várias vezes por cá se deu a entender ser o Benfica a equipa a nível nacional com maior maturidade. Mais capaz de gerir cada momento, cada timing do jogo. Sem pressas, esperando o momento.

No segundo golo no Jamor, tal como o primeiro, com ataque a iniciar desde a defesa. Se no primeiro se iniciou numa bola parada na sua grande área, o segundo surgiu após uma recuperação e ainda mais deu para perceber a maturidade da equipa encarnada. Percebendo que não havia condições para sair em ataque rápido na transição, soube congelar a bola, ganhou tempo para os seus jogadores voltassem a assumir o posicionamento em organização ofensiva. Tempo ganho, Benfica a colocar cinco jogadores nas costas dos médios adversários, e na primeira oportunidade para lá colocar a bola, Pizzi não perde a chance.

Sem necessidade de acelerações. Sem se precipitar. Sem sofreguidão. Pausadamente, de forma bem natural o Benfica constrói uma belíssima jogada que terminaria com mais uma finalização de Salvio.

 

 

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Pedro Bouças - Licenciado em Educação Física e Desporto, Criador do "Lateral Esquerdo", tendo sido como Treinador Principal, Campeão Nacional Português (2x), vencedor da Taça de Portugal (2x), e da Supertaça de Futebol Feminino, bem como participado em 2 edições da Liga dos Campeões em três anos de futebol feminino. Treinador vencedor do Galardão de Mérito José Maria Pedroto - Treinador do ano para a ANTF (Associação Nacional de Treinadores de Futebol), e nomeado para as Quinas de Ouro (Prémio da Federação Portuguesa de Futebol), como melhor Treinador português no Futebol Feminino. Experiência como Professor de Futebol no Estádio Universitário de Lisboa, palestrante em diversas Universidades de Desporto, Cursos de Treinador e entidades creditadas pelo Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ). Autor do livro "Construir uma Equipa Campeã", e Co-autor do livro "O Efeito Lage", ambos da Editora PrimeBooks Analista de futebol no Canal 11 e no Jornal Record.

3 Comentários

  1. Top.

    Mas deixa-me acrescentar uma coisa segundo a minha opinião: a bola entra naquele espaço onde o Jonas recebe porque o Hêrnani durante o jogo todo raramente alinhou pela linha média e o Pizzi viu esse espaço e colocou lá a bola. O resto já todos sabemos.

    Abraço.

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