“…nós para desequilibrar momentaneamente, um momento do jogo, temos de ser mais rápidos, mais inteligentes e enganar mais depressa. Temos de aprender a dissimular aquilo que vamos fazer, a esconder do adversário, a nossa real intenção. ” António Fonte Santa
A arte de enganar nasce com o jogo. A forma como os jogadores podem condicionar a ação defensiva do adversário, está ligada à capacidade que estes têm para enganar. Não é só o drible que funciona. Existem inúmeras ações que podem interferir com a postura defensiva do adversário. As indicações corporais e a forma como se simula determinada ação, podem potencializar o surgimento das condições ideais para o que o realmente se pretende fazer. Mover a oposição ou alterar a orientação dos apoios do defensor, pode ser fundamental para o sucesso do lance. Um metro mais à direita ou à esquerda é, por vezes, o detalhe necessário.
Em condução, drible ou mesmo através de um simples desvio do olhar…tudo pode servir para enganar o adversário.
Grande artigo!
Quantos de nós é que damos sequer alguma importância a isto na formação?
No primeiro exemplo, para ser de um nível ainda mais alto, penso que o Dier poderia conduzir mais para dentro (+/- em direção ao árbitro) para depois com o pé esquerdo meter a bola no K. Walker.
No último momento o defesa do Palace orienta os apoios para fora porque o Dier ajeita a bola para o seu pé direito.