FC Porto 2017 / 2018. Parte I.

A análise a cada sector do FC Porto. Ainda que muito permaneça indefinido.

Guarda Redes:

Casillas. A especulação sobre a sua continuidade é grande. Da sua saída dependerá a entrada de Vaná. Fez uma época de muita qualidade. É incrível entre os postes, onde tem recursos sem fim para parar remates, seja a que distância forem realizados. Com as opções defensivas de Nuno nunca teve de mostrar muito serviço no controlo da profundidade, porque a última linha nunca se “aventurava”. Mais dificuldades nas bolas aéreas. Ainda assim, será sempre uma figura de proa da Liga.

José Sá. O português teve oportunidade de integrar a convocatória da Taça das Confederações. Ágil e bom entre os postes, falta-lhe tempo de jogo para que se possa crer que será a alternativa número um à baliza, confirmando-se a partida do espanhol. Deverá continuar a ser o guarda redes suplente da equipa azul e branca. Uma alternativa que faz sentido. É português, deverá ser barato, e tem qualidade para qualquer eventualidade.

Bolat. O guarda redes turco é um dos bons guarda redes da Liga. Muito forte entre os postes, tem leitura rápida dos lances, que lhe permite antecipar cenários com bolas a entrar na profundidade. As lesões, o estatuto que foi perdendo e o menor número de jogo atiram-o praticamente para uma não opção. Transferi-lo seria o ideal.

Fabiano. Depois de duas temporadas na Turquia, o guarda redes brasileiro espera o seu espaço. Bom entre os postes, mas ligado a alguns erros no passado, dificilmente será a opção. Pela qualidade e estatuto que tem, não é crível que integre o plantel se não for para jogar. Poderá sonhar com a partida de Casillas, embora se tal acontecer, o guarda redes Vaná do Feirense, seja uma potencial primeira opção.

Raul Gudino. Ficou ligado a um chorrilho incrível de erros enquanto defendeu as cores do União. Ainda que seja muito jovem e tenha em determinados momentos evidenciado um potencial que fez causar estranheza a natureza dos golos que sofreu na Madeira, essa época em Portugal deverá ter-lhe marcado o destino no FC Porto. Uma possível transferência seria o ideal.

João Costa. É português, é jovem, não deverá auferir um salário elevado, e restabelecido da lesão que o apoquentou, surge como a opção mais credível para terceiro guarda redes. Treinar com Sérgio Conceição e somar minutos na segunda liga, configurando-se como alternativa ao plantel principal deverá ser o futuro de João.

Vaná. Só entrará no FC Porto em caso de partida de Iker. A época sensacional em Santa Maria da Feira, colocou-o na porta de entrada de um grande. E logo para ser opção principal, se se confirmar a sua transferência. As qualidades demonstradas são evidentes. Bom posicionamento, agilidade, capacidade para encurtar ângulo de baliza e eficiência não só nos remates como nos cruzamentos. Porém, pouquíssima experiência anterior, sobretudo em clubes com exigência elevada. Será sempre uma incógnita perceber como lidará com a pressão, se o desafio surgir.

Sobre Rodrigo Castro 219 artigos
Rodrigo Castro, um dos fundadores do Lateral Esquerdo. Licenciado em Ed física e desporto, com especialização em treino de desportos colectivos, pôs graduação em reabilitação cardíaca e em marketing do desporto, em Portugal com percurso ligado ao ensino básico e secundario, treino de futsal, futebol e basquetebol, experiência como director técnico de uma Academia. Desde 2013 em Londres onde desempenhou as funções de personal trainer ligado à reabilitação e rendimento de atletas. Treinador UEFA A.

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