Estreou-se esta semana em jogos oficiais na presente época, o treinador português dos Rangers de Glasgow.
A evolução do jogo parece não ter passado por uma Escócia onde ainda muito se resume às correrias desenfreadas, às decisões rápidas e à tentação de colocar a cada instante a bola mais próxima da baliza adversária, mesmo que em piores condições.
Um desafio de dificuldade tremenda para qualquer treinador, mudar tomada de decisão dos seus. Fazê-los paulatinamente, de forma crescente trocar a bola longa pelo sair apoiado.
Naturalmente que não se conseguirá erradicar totalmente a essência de toda uma cultura de jogo. Há porém nas ideias de jogo do Rangers, a clara intenção de procurar modelar um caminho diferente para se chegar à frente.
Parte de um 433 no momento defensivo, para uma equipa com uma dinâmica posicional ofensiva bem notória, e próxima do que tantas vezes visto na realidade nacional (saída na construção a 3, colocar de dois elementos nas costas dos avançados adversários, extremos dentro, laterais fora. Movimentos do médio de uma linha para outra para trabalhar para receber, e até a dinâmica no corredor esquerdo, similar ao que faz o Real Madrid de Zidane com Toni Kroos). Colocar paciência enfatizando cada momento do jogo, é o primordial em organização ofensiva. Ainda que a oposição do primeiro jogo tenha sido bastante fraca, já foi possível observar ideias “continentais” num clube que procura a glória de outrora.
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Estou curioso para ver se consegue mudar ou adaptar a cultura de jogo da maioria dos jogadores de que dispoe e como ira resolver problemas semelhantes aqueles que o Vitor Pereira encontrou num pais com uma cultura de futebol muito mais avancada. Mesmo no Mexico aonde se gosta de jogar com bola no chao e manter a posse de bola nao vi grande impacto se bem que so tenha visto alguns jogos da sua equipa. Beneficia de ter feito a pre-epoca com a equipa e de estar num campeonato menos competitivo aonde o segundo lugar e acessivel e talvez nao lhe exijam que fique ha frente do Celtic na primeira epoca, mas talvez tenha de trazer mais jogadores com outros habitos.
Como o Mister Pedro Caixinha é a minha grande referência no treino e o sigo há muito muito tempo, conheço bem a qualidade dele há já vários anos.
Por isso pergunto como passou (para este blog, claro) de um treinador de uma equipa que é um “desastre à beira de acontecer” para este treinador com intenções de jogo tão boas.
Espero que não leves a mal esta minha questão, quero apenas entender o que mudou a tua perspectiva dele.
Abraço.
O que mudou? Como posso saber? A diferença de organização da equipa mexicana para esta é algo da noite para o dia. Nao o inventei antes nem agora…
é capaz de Ajudar culturalmente os europeus estarem mais predispostos para a organização, creio…
É sempre chato quando as ideias esbarram no Progres…
Humilhante no resultado e na eliminação no Luxemburgo! Um feito.
Não vi nenhum dos jogos. Pelo resumo parece tudo muito lento abrindo fácil cá atrás. Regresso tão curto à Europa. Caixinha vai ter agora muita desconfiança.