As ligações encarnadas a prepararem um jogo inteligente / pensado.
O posicionamento dos médios, também visto noutros modelos, com o baixar de um elemento (Augusto) para a linha dos centrais, garantindo mais um ponto de saída perante os dois avançados adversários, o segundo médio a colocar-se nas costas do primeiro sector ofensivo do adversário. Para receber, enquadrar e ligar com quem se posiciona nas costas dos médios (extremos bem dentro, com Jonas entre eles), ou se apertado, porque linha média adversária desmanchou, toque atrás para a ligação com os mais adiantados ser feita por um elemento da linha mais recuada da construção.
Muitas soluções e critério, procurando sempre ter como prioridade a chegada ao corredor central, no espaço intersectorial do adversário. Aquele que permite depois atacar-se somente contra a linha defensiva. E ter a posse no corredor central contra apenas quatro elementos, obrigará a linha adversária a tomar decisões. Se não junta, bola entra em ruptura, se junta, bola entra no corredor lateral, com lance prometedor pela vantagem numérica.
Na Suiça voltou a aparecer Jonas. A qualidade com que liga os ataques não encontra paralelo com outro avançado que tenha passado por Portugal nos tempos mais recentes. Sabe sempre quando progredir e quando e como definir cada lance. O seu posicionamento em organização ofensiva traz um Benfica a prometer muita chegada às áreas adversárias.
Maldini, o toque do Diogo Gonçalves de calcanhar para o Jonas também muito importante. Muitos outros teriam rodado sozinhos para meter no lateral ou teriam devolvido ao central.
Abraço