Já por cá se havia mostrado como Jorge Jesus vai idealizando um modelo alternativo para surpreender.
Notas da partida contra o Basel.
A organização ofensiva, com laterais a projectarem-se para na linha dos médios, transformando o sistema num 3x4x3 (Tobias, Coates, Mathieu – Piccini, Bruno, Petrovic, Jonathan – Podence, Dost, Ruiz), com os três da frente organizados num triângulo que ocupa o espaço interior, com Dost no vértice superior, ladeado pelos dois avançados, que pela dinâmica também surgem no corredor lateral, mas parte sempre de posicionamento interior.
Garantidas muitas linhas de passe na ligação entre fases da construção.
Transição defensiva muito segura, com dois factores chave. Presença numérica no mínimo em igualdade nas zonas da perda, que possibilitam pressionar imediatamente, e equilíbrio na última linha (mínimo de três elementos mais recuados) para poder defender possível transição ofensiva adversária, depois de esta ter conseguido “enganar” a pressão inicial após a perda.
As maiores dificuldades a surgirem em organização defensiva. A opção por pressionar alto, mantendo sempre três adiantados, limitando a linha média dois elementos, deixou Bruno e Petrovic em inferioridade. Sempre que ia pressionar, partia em dois blocos, com uma distância muito grande entre eles. Os cinco da frente e os cinco de trás. Inferioridade no corredor central, no sector do meio campo que permitia muitas facilidades na forma como os suiços chegavam à última linha leonina.
Todavia, imaginando o que poderá suceder na realidade portuguesa, estará a equipa de Jorge Jesus a convidar o adversário a sair para que num erro, tão habitual na nossa Liga, tenha desde logo três jogadores mais adiantados para a transição ofensiva.
O grande problema continuará a ser não haver muitos elementos com pezinhos e com inteligência para poder interpretar o modelo. E não é por falta de dinheiro que isso acontece. São as opções que se tomam..
boas,
onde fazem o download dos jogos?
cumps