No texto sobre o Renato e o jogo que opôs o Bayern ao Chelsea na International Champions Cup, foi referenciado o facto de ser a equipa de Munique uma das três a nível europeu que mais tempo passa em organização ofensiva. Que mais monopoliza os seus jogos, tomando o meio campo adversário como seu, para quase nunca de lá sair.
Porque é uma equipa cheia de jogadores com qualidade muito elevada (ter muita qualidade envolve sempre saber tomar as melhores decisões), também consegue identificar os momentos para investir na transição ofensiva, mesmo que na grande maioria do tempo esteja em organização.
No terceiro golo ante o Chelsea, uma recuperação mais baixa, o toque paciente entre vários elementos e subitamente espaço para Muller. O alemão aumenta a velocidade da passada para explorar o 2×2 a meio campo, e termina a finalizar uma saída que se iniciou tal como deve ser. Com paciência, esperando o momento para acelerar, sem ir bater no muro.
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