Regresso ao futuro II. Espanha atropela a Itália.

Soccer Football - 2018 World Cup Qualifications - Europe - Spain vs Italy - Madrid, Spain - September 2, 2017 Spain’s Isco celebrates scoring their first goal REUTERS/Susana Vera

[multilanguage_switcher]A marca dos melhores clubes tende a marcar de forma significativa o futebol das selecções nacionais. Em Espanha, depois do adormecimento do espantoso Barcelona de Pep Guardiola, a própria selecção mesmo que competente foi perdendo a áurea e o culto do bom jogo, que dizima oponentes.

A noite do passado sábado trouxe de volta o futebol do futuro, jogado pelos mesmos interpretes do costume. Os espanhóis! Lopetegui a aproveitar um misto do modelo ofensivo de Zidane, com largura e profundidade máxima entregue aos laterais, e muito jogo de toque, superioridade e paciência na construção, à espera de uma viagem conjunta até zonas de criação, e do tradicional jogo de posição espanhol, que enquanto atrai adversários, pede aos seus próprios elementos que fixem a posição à espera do momento em que ficam livres para poder receber e encarar linhas adversárias.

Momentos do jogo com comportamentos extremamente bem definidos. Em organização ofensiva, um ataque posicional que leva à loucura adversários, cansados de tanto correr sem poderem também jogar, a uma reacção à perda incrível, com pressão e agressividade nas zonas da bola que impede saídas em ataque rápido ou contra ataque aos adversários. Quando adversário, consegue sair, fá-lo sempre com a equipa espanhola mais próxima de reorganizar-se, entrando então no seu momento de organização defensiva, onde parte de duas linhas de quatro elementos, sempre bem próximas, a não permitirem que se jogue entre elas.

Linhas a posicionarem-se em diagonais constantes em função do lado da bola, garantindo sucessivas coberturas, e protecção ao espaço à frente dos defesas centrais. Parece impossível entrar na estrutura espanhola, e jogando por fora para posterior cruzamento, Sergio Ramos e Piqué, ficam extremamente confortáveis.

 

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Pedro Bouças - Licenciado em Educação Física e Desporto, Criador do "Lateral Esquerdo", tendo sido como Treinador Principal, Campeão Nacional Português (2x), vencedor da Taça de Portugal (2x), e da Supertaça de Futebol Feminino, bem como participado em 2 edições da Liga dos Campeões em três anos de futebol feminino. Treinador vencedor do Galardão de Mérito José Maria Pedroto - Treinador do ano para a ANTF (Associação Nacional de Treinadores de Futebol), e nomeado para as Quinas de Ouro (Prémio da Federação Portuguesa de Futebol), como melhor Treinador português no Futebol Feminino. Experiência como Professor de Futebol no Estádio Universitário de Lisboa, palestrante em diversas Universidades de Desporto, Cursos de Treinador e entidades creditadas pelo Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ). Autor do livro "Construir uma Equipa Campeã", e Co-autor do livro "O Efeito Lage", ambos da Editora PrimeBooks Analista de futebol no Canal 11 e no Jornal Record.

7 Comentários

  1. Boa noite,

    Foi um amasso do Catano.

    Ver Isco com Don Andres, sempre juntos a brincar com a menina, que luxo. E o Thiago de fora.

    Um abraço,

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