Com os atacantes ajudando cada vez mais na compactação do bloco defensivo, é impossível que um zagueiro/defensor fique limitado apenas a se posicionar exclusivamente atrás sem se mover um passo sequer para frente.
Para que se possa quebrar linhas é necessário que os zagueiros tenham coragem de conduzir em direção ao bloco defensivo adversário, atrair a atenção de oponentes para que se movam em seu sentido e soltar nos companheiros que ficaram em melhores condições.
Tudo se inicia atrás, uma boa saída possibilita melhores condições de criação de jogadas, caso contrário qualquer AGLOMERAÇÃO de pessoas dificulta e atrasa um ataque e não somente organizações defensivas de qualidade.
Não percebo como um clube com a dimensão do flamengo não tem centrais que subam e fixem pelo menos. A diferença do jogo é assim tão grande? Num mundo onde o acesso à informação é tão fácil como podem existir diferenças entre campeonatos onde não existe problemas para contratar bons treinadores? O flamengo não é um clube pequeno.
Caro Telê Santana
Nem era preciso condução de bola, pois aos 22 segundos o central toca de pé esquerdo para Willian Arão quando tinha hipótese de tocar de primeira de pé direito para o lateral esquerdo que estava bem desmarcado.
A superioridade estava assegurada com mais 2 jogadores do Flamengo à frente do lateral esquerdo que poderiam participar na sequência da jogada.
O que faltou mesmo foi visão de jogo.
VISÃO DE JOGO e CAPACIDADE PRA EXECUTAR UM PASSE VERTICAL.
Por mais simples que seja, na Liga Brasileira esses são atributos de luxo para os centrais.
E no que toca aos volantes/meias o problema não é só de quem tem a bola mas de quem vai recepcionar também que não se posiciona direito.