Não foi por acaso que Jorge Jesus pediu a contratação de um avançado com características diferentes de Bas Dost.
“Ele é o nosso melhor avançado na grande área… o que pode fazer mais golos, sem dúvida! Mas, estamos a ter tantas dificuldades a chegar ao último terço que tenho que jogar com alguém que nos ajude ai, porque se não também não me adianta tê-lo em campo… a bola não chega”
Respondeu-me um treinador da primeira liga com quem tive o prazer de aprender um pouco mais, quando o questionei sobre um jogador em particular
Terá sido um pensamento muito próximo a esse o que terá levado Jorge Jesus a procurar um avançado com um perfil diferente para atacar a Europa. O holandês que é um dos mais temíveis avançados dentro da grande área, da última década em Portugal, é também completamente inconsequente fora desta. E na Liga dos Campeões, os clubes portugueses precisam bem mais de ter quem consiga fazer chegar, do que quem espere pela chegada para finalizar.
Não somente pelas dificuldades técnicas, que o obrigam a tocar mais vezes a bola quando a quer dominar, ou apenas virar-se para a baliza, ou pelo facto de nunca se sentir sequer confortável para conduzir quando tal se impõe, mas pela forma como muito raramente analisa contexto para tomar decisão. Em tempos o próprio treinador leonino se referiu a Bas Dost como uma parede, pelo facto de a bola bater e voltar sempre para trás a um toque.
Na Liga dos Campeões, porque o Sporting passa demasiado tempo mais longe da baliza adversária, a importância de Bas Dost não somente se desvanece, como é demasiadas vezes até um entrave a que algo mais possa acontecer.
Foi assim em Turim, onde na primeira parte, por duas ocasiões o Sporting tem a possibilidade muito grande de criar lances de golo iminente, mas que nos pés de Bas Dost não chegaram sequer a ser prometedores.
Ja tinha visto qd meteram no youtibe… o desespero do B.Fernandes a mandar o Baa Dost virar-se lol… não deve ser fácil
Curioso como o LE escolhe as mesmas jogadas que o Carlos Daniel utilizou no pós-match na RTP, no entanto, com análises completamente distintas. O Carlos Daniel refere que boa parte da táctica do JJ deveu-se ao baixar do Bas Dost para segurar a bola e distribuir o jogo a partir daí. Na RTP, meteram não só estas jogadas como mais 2 ou 3 em q o Bas Dost segura a bola e dá tempo à equipa para subir. Ou seja, do ponto de vista do Carlos Daniel, Bas Dost esteve bem neste capítulo, já nesta análise dá a sensacão de precisamente o contrário. Não estou a dizer com isto que uma está certa e a outra errada, apenas refiro que é curioso verificar que numa análise refere-se que Bas Dost esteve bem, segundo o Carlos Daniel – e ele é tudo menos um mentecapto no q concerne ao futebol – e aqui já é o contrário. Tendo a concordar com a vossa análise, mas tendo sempre a concordar com o q o CD diz. Curioso…
Bom dia =)
Bom dia David… nao vejo tv há mtttttt tempo… pelo que nao vi o que dizes. Mas se há coisa que nao recordo o Bas Dost fazer é segurar a bola… 8 em 10 passa de 1a… e neste jogo nao me lembro de facto dele a ter guardado mas pode ter.me passado ao lado…
Nota-se o trabalho táctico feito por JJ no sentido de envolver mais o Bas Dost na construção. No entanto, tb se nota claramente que é algo que mais ‘forçado’ que natural nele. E o que noto é que ele tem mais a preocupação de dar seguimento à jogada (leia-se, não perder a bola) do que criar algum desequilíbrio ou movimento de ruptura. Com estas limitações a jogar fora da área, acabar por dar muito pouco à equipa contra equipas deste nível.