No lance que antecedeu o abrir do marcador na Luz, ficou na retina a bola que saiu de Rúben Dias para Diogo Gonçalves, que criou desde logo um lance de imenso potencial.
Mas porque havia tanto espaço por onde a bola podia passar para chegar naquelas condições a Diogo?
O contra movimento de Diogo Gonçalves, que por duas vezes simulou pedir no pé, para posteriormente receber no espaço, foi o que possibilitou não somente tirar o opositor directo do seu espaço, mas também deixá-lo orientado na direcção da baliza de Svilar, e consequentemente menos apto a chegar rápido ao local para onde Rúben endossa a bola, porque ainda teve que rodar.
O passe e o movimento são vistosos. O mais difícil de todo o lance, porém, esteve longe de ser os gestos técnicos ou motores dos jovens portugueses, mas sim o timing e coordenação das suas acções. Quer de Rúben que soube esperar, quer de Diogo que continuou a tentar enganar o opositor.
Para terem acesso a todos os conteúdos que por cá se produzem, e darem uma pequena ajuda tornem-se patronos deste projecto. Também com acesso à drive do Lateral Esquerdo, onde partilhamos “influências”. Recordamos que 1 euro mês será desde logo uma grande ajuda! Alternativa no lateralesquerdo.com@gmail.com.
Diogo Gonçalves começa a cheirar a craque …
Não consigo deixar de valorizar acima de tudo o resto a coordenação motora na quebra. Muito, muito bom!
Quando vi o lance pensei logo que iam falar disto 🙂
Deixem os miúdos brilhar. E ainda falta. Tem de haver lugar para o João Carvalho!
Tão isto. Incrível como o “Aimar do Seixal” (dito pelo presidente) está encostado. Sim, claro, tem de jogar o Pizzi, o Jonas, o Krovinovic, mas porra não há espaço para o miúdo?