Em Old Trafford foram dois jogadores que dão os primeiros passos na primeira equipa do Benfica quem apresentou melhor rendimento.
Se Rúben Dias havia sido por cá mencionado bem antes de ganhar preponderância na equipa, como um defesa central de imenso potencial, e desde logo com nível suficientemente alto para jogar e fazer girar a movimentação defensiva ao seu redor, e portanto a forma categórica com que tem agarrado o lugar de defesa central ainda antes dos vinte e um anos no Benfica, não é de todo surpreendente, de Diogo Gonçalves, pelo facto de ocupar a posição qualitativamente e quantitativamente mais forte dos encarnados, não esperava que pudesse já na presente época ser útil na primeira equipa do Benfica.
Em Manchester, a jovem revelação do último Mundial sub 20, sempre que teve em jogo, e sempre que recebeu bolas boas, deu seguimento com óptimas decisões. Mais uma vez, a mostrar-se em muito bom nível na forma como se associa aos colegas, como combina dentro e aproxima a equipa dos espaços mais perigosos.
É rápido e potente. É todavia a qualidade da sua tomada de decisão que lhe tem permitido ser ofensivamente o extremo que mais qualidade tem apresentado na equipa encarnada, nas últimas várias semanas.
Na primeira parte em Old Trafford, somou decisões que aproximaram o Benfica da baliza adversária, e que permitiram sonhar com um desfecho final diferente.
Falta agora meter igualmente o Zivkovic na ala direita e diria que as alas estavam fechadas… com dois jovens que no momento de decisão decidem “como gente grande”.
” que lhe tem permitido ser ofensivamente o extremo que mais qualidade tem apresentado na equipa encarnada, nas últimas várias semanas.”
O outro extremo tem sido Sálvio… É como se concorresse sozinho…
Só falta mesmo:
1- Douglas “crescer”
2-Krovi “empurrar” Pizzi para o lado direito
3-Zivko ser preparado para segundo avançado
4- Samaris de vez a central
Pessoalmente acho o Rafa mais perto do segundo avançado, pese a sua incapacidade finalizadora, do que Ziv. O Sérvio devia ser trabalhado (devia querer trabalhar?) para tirar o lugar ao Sálvio. Ah espera, #RedPass…
Que desperdício Zivkovic a 2º avançado. É claro titular na direita. Douglas não vai crescer aos 27 anos após passagens por vários clubes Brasileiros e Barça. Mais rápido sobe Alex Pinto à equipa A do que Douglas aprende a defender. Samaris a central é um filme de terror dos antigos. Tem futebol e precisa de ser recuperado mentalmente porque está à frente de Filipe Augusto para o meio campo.
Concordo com Krovi empurrar Pizzi, mas para o banco. Se a ideia é ficar com Pizzi no 11, mais facilmente adaptávamos o Krovi a interior esquerdo e Pizzi ficava onde está. Ou então empurrava Pizzi para a direita e Zivkovic para a esquerda, onde não acho que seja tão bom como na direita mas também demonstra qualidade pela aproximação a Grimaldo.
Tvz Zivkovic fosse um desperdício como segundo avançado ou tvz explodisse de vez.
Quanto a Douglas, não sei se para a liga portuguesa não chegue e sobre.Tem um tremendo potencial ofensivo e só lhe falta acertar agulhas a nível defensivo.
Quanto ao Krovi, digo que tem de empurrar o Pizzi para a direita para assim “tirar” o Sálvio do onze. Este último peca muito/demasiado no passe,no cruzamento, em contra-ataque… etc etc
Samaris: não vejo outro neste momento q proporcione uma boa saída de bola. Uma dupla composta por Samaris e Ruben Dias seria mel na liga portuguesa. Luisão, pese embora o seu estatuto, tem tiques de jogador de equipa pequena.
Sendo certo que mais depressa Sálvio aprende a ser LD do que Douglas, acho que Samaris daria um central melhor do que a fusão de Jardel e Lisandro, o Jardandro. Como disse o Art, para a Liga Portuguesa seria bom (não suficiente, bom) e para a Europa infelizmente com a má preparação da época já não é preciso.
Olho e não vi e vejo as qualidades propagandeadas, ficando sempre com a sensação que não passa de operações de marketing para chamar a atenção para o trabalho de formação realizado no Seixal, e para um futuro negócio a realizar. Ruben Dias apresenta falhas de posicionamento, próprias de quem ainda não udou o chip dos escalões de formação, tentando acorrer a todo o lado, destapando o que tem obrigação de cobrir. Já Digo Gonçalves, semelhante na forma de jogar com a “vedeta” de Valência, tem dificuldade em chegar à linha (falta-lhe qualidade no pé esquerdo), optando invariavelmente por flectir para o meio, onde tenta alvejar a baliza adversária, num movimento por demais conhecido e que só resulta com quem estiver distraído. Podem evoluir? Poder podem, mas não façam deles aquilo que não são.